Após o segundo turno das eleições municipais, o governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas, anunciou sua decisão de permanecer no Republicanos, contrariando expectativas de que migraria para o Partido Liberal (PL), o mesmo de seu mentor político, Jair Bolsonaro. A decisão gerou reações mistas no cenário político, pois o PL e o Republicanos vêm fortalecendo suas alianças em questões estratégicas, como a presidência da Câmara Federal, onde o Deputado Federal Hugo Mota (Republicanos) desponta como possível candidato com o apoio do próprio PL.
Analistas sugerem que a decisão de Tarcísio de não migrar para o PL reflete um esforço para consolidar sua posição no Republicanos e estreitar laços com o Centrão, especialmente em um cenário onde o PL da Anistia pode alterar o status eleitoral de Bolsonaro, permitindo sua elegibilidade para 2026. Esse movimento teria implicações para o campo da direita, uma vez que Bolsonaro reabilitado poderia dividir o eleitorado com eventuais candidatos do próprio Centrão, que tentam ocupar uma posição mais moderada.
A decisão de Tarcísio é vista como um possível sinal de sua intenção de cultivar uma base ampla, projetando-se para uma possível candidatura à presidência. Ele tem adotado uma postura mais conciliatória e articulada com lideranças centristas, como Gilberto Kassab, presidente do PSD e secretário de Tarcísio, que possui bom trânsito entre lideranças influentes como o ministro do STF, Alexandre de Moraes.
A permanência de Tarcísio no Republicanos e o fortalecimento de suas relações com o Centrão indicam uma possível estratégia para ampliar sua relevância política nacional, especialmente em um cenário onde a direita busca novos nomes para 2026. A decisão reforça seu compromisso com uma agenda mais pragmática, alinhando-se com lideranças tradicionais e mantendo-se relevante tanto no contexto estadual quanto nacional.
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