O governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva tem se aproximado de regimes autoritários, em parte devido ao receio do retorno de Donald Trump à presidência dos Estados Unidos, o que gerou uma série de críticas e preocupações internas e internacionais. Na última quarta-feira (20), Lula recebeu em Brasília o presidente chinês Xi Jinping, em uma visita oficial que teve como objetivo estreitar os laços entre Brasil e China. Durante o encontro, foram assinados diversos acordos bilaterais, com foco em áreas como comércio, infraestrutura e energia. A aproximação com a China, uma potência mundial com regime comunista, gerou reações adversas, principalmente por parte de setores mais críticos do governo brasileiro, que apontam um distanciamento das democracias ocidentais e uma aproximação com modelos políticos autoritários.
Confira detalhes no vídeo:
Essa tendência de aproximação com governos de linha mais dura, como o de Xi Jinping, reflete uma mudança nas orientações políticas do Brasil, que, em anos anteriores, buscava uma postura mais alinhada aos países democráticos ocidentais. O temor da possível reeleição de Trump, com sua postura confrontadora e nacionalista, parece ter motivado o governo Lula a buscar novas parcerias estratégicas, o que inclui também o estreitamento de relações com nações com sistemas de governo mais centralizados e menos democráticos. Esse "efeito Trump", discutido entre líderes presentes na Cúpula do G20, realizada no Rio de Janeiro nesta semana, tem sido visto como uma preocupação crescente, uma vez que a perspectiva de um retorno do ex-presidente dos EUA ao poder poderia reconfigurar as dinâmicas internacionais, com reflexos diretos na política externa do Brasil.
A aproximação com regimes como o de Xi Jinping, no entanto, tem gerado uma repercussão negativa tanto no Brasil quanto no cenário internacional. Críticos apontam que essa estratégia pode comprometer o compromisso do Brasil com os direitos humanos e com os princípios democráticos. Além disso, há uma preocupação crescente com o isolamento do país em relação a seus aliados tradicionais, como os Estados Unidos e a União Europeia. A agenda de Lula, voltada para uma maior autonomia estratégica, também tem gerado tensões internas, já que parte da sociedade brasileira teme que a política externa do governo favoreça regimes autoritários em detrimento da defesa dos valores democráticos. Assim, enquanto o Brasil tenta se reposicionar no cenário global, as consequências dessa aproximação com a China e outros países autocráticos ainda são incertas e podem ter um impacto duradouro nas relações internacionais do país.
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