MUNDO: EXTREMISTAS DE ESQUERDA VANDALIZAM EMBAIXADA DOS EUA EM LONDRES APÓS VITÓRIA DE TRUMP

MUNDO: EXTREMISTAS DE ESQUERDA VANDALIZAM EMBAIXADA DOS EUA EM LONDRES APÓS VITÓRIA DE TRUMP



Na manhã de quarta-feira (6/11), a Embaixada dos Estados Unidos em Londres foi alvo de um protesto radical que gerou críticas e debates acirrados nas redes sociais e na mídia. Ativistas do grupo ambientalista Just Stop Oil, conhecidos por seus posicionamentos polêmicos, vandalizaram a fachada do prédio com tinta laranja em um protesto contra a vitória de Donald Trump nas eleições presidenciais de 2024. O ato foi registrado em vídeo e rapidamente compartilhado nas redes sociais, onde os dois homens, um de 25 e outro de 72 anos, aparecem pintando o edifício. Segundo o grupo, a ação foi uma forma de protesto contra o "fascismo", uma crítica direta à eleição de Trump, que, para os ativistas, representa um agravamento do que chamam de "fascismo climático" e do colapso ambiental global.

Confira detalhes no vídeo:


O protesto gerou reações intensas, não apenas por ser um ato de vandalismo, mas também pela forma como foi justificado pelo Just Stop Oil. Em um comunicado postado na rede social X, o grupo vinculou a vitória de Trump ao aumento das ameaças autoritárias e ao agravamento da crise climática, alertando que a eleição do republicano revela como o mundo está se afundando ainda mais em regimes fascistas e na destruição ambiental. "Enquanto a democracia for sequestrada por interesses corporativos e bilionários, ela não conseguirá entregar a mudança que as pessoas clamam", dizia a publicação. Além disso, o grupo fez uma conexão direta com tragédias climáticas recentes, citando as inundações na Espanha e os impactos devastadores das mudanças climáticas como um "presságio do que está por vir". O uso da tinta laranja, frequentemente associada ao movimento ambientalista, reforçou a mensagem de urgência em relação à crise climática global.


A ação, que terminou com a prisão dos dois manifestantes sob suspeita de danos criminais, foi fortemente condenada pela Polícia Metropolitana de Londres. O vice-comissário assistente Andy Valentine classificou o incidente como "vandalismo disfarçado de protesto" e destacou que a polícia manteria uma postura de "tolerância zero" em relação a esse tipo de comportamento. A vandalização da Embaixada dos EUA gerou um acalorado debate sobre os limites do ativismo e da liberdade de expressão. Muitos consideraram a ação excessiva e contrária aos princípios democráticos, enquanto outros defenderam o direito ao protesto, apontando o contexto de um governo Trump que, segundo os críticos, tem adotado políticas que favorecem os interesses das grandes corporações e as indústrias de combustíveis fósseis. A divisão de opiniões sobre o protesto reflete o cenário polarizado no qual as questões políticas e climáticas se entrelaçam, com os defensores do Just Stop Oil buscando chamar a atenção para um problema global urgente, enquanto outros alertam para os perigos do extremismo e da radicalização no ativismo político.

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