A tensão política na Bolívia voltou a intensificar-se nesta sexta-feira, 1º de novembro, após apoiadores do ex-presidente Evo Morales invadirem um quartel militar e fazerem militares reféns. O incidente ocorreu no Regimento Cacique Juan Maraza, situado em Villa Tunari, na região de Cochabamba, e foi confirmado pelas Forças Armadas do país. A invasão do quartel, que mobilizou centenas de partidários de Morales armados com pedaços de madeira, marca um novo capítulo na já conturbada relação entre os apoiadores do ex-presidente e o governo atual de Luis Arce.
Confira detalhes no vídeo:
Segundo relatos da mídia estatal boliviana, a situação no quartel se tornou crítica, mas ainda não está claro quantos militares foram mantidos como reféns nem quais são suas condições. Em um vídeo que circulou nas redes sociais, é possível ver os soldados cercados pelos manifestantes, com um dos militares fazendo um apelo às autoridades para que interrompam a repressão aos bloqueios nas estradas do país, organizados pelos apoiadores de Morales contra o governo de Arce. A invasão do quartel se dá em um contexto de crescente violência entre os seguidores de Evo Morales e a administração Arce, com tensões políticas em escalada.
Recentemente, Evo Morales declarou ter sido alvo de uma tentativa de assassinato, acusando as forças armadas e a polícia de estarem envolvidas no ataque. A relação entre Morales e Arce, que anteriormente eram aliados, se deteriorou devido a disputas internas no partido Movimento ao Socialismo (MAS), levando a uma polarização ainda maior entre os dois líderes. A invasão do quartel e a atual crise demonstram a fragilidade da situação política na Bolívia, onde as tensões entre as facções rivais continuam a ameaçar a estabilidade do país. As consequências desse episódio, tanto para os militares retidos quanto para o panorama político mais amplo, permanecem incertas, mas a situação exige atenção e ação imediata das autoridades para evitar uma escalada ainda maior de violência.
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