O advogado Ezequiel Silveira, representante da Associação dos Familiares e Vítimas do 8 de Janeiro (ASFAV), causou surpresa ao fazer duras críticas ao ministro Alexandre de Moraes durante audiência pública na Comissão de Segurança Pública do Senado. Silveira, que defende os presos e perseguidos políticos do STF, aproveitou a ocasião para expor as irregularidades que, segundo ele, têm ocorrido no Brasil sob a responsabilidade de Moraes. Em seu discurso, o advogado não apenas pediu a anistia para os presos, mas também exigiu o impeachment e a prisão do ministro, chamando atenção para o que considera uma série de abusos e ilegalidades cometidas por Moraes no tratamento dos réus do 8 de janeiro, os quais, segundo Silveira, foram vítimas de prisões ilegais e processos nulos.
Silveira descreveu os acontecimentos envolvendo os presos políticos como um reflexo de uma situação alarmante no país, onde, em sua visão, pessoas estão sendo perseguidas, presas e até mortas por suas opiniões políticas. Ao abordar a atuação de Moraes, o advogado citou uma série de acusações, incluindo crimes de responsabilidade e abuso de autoridade, além de violação das prerrogativas dos advogados que atuam nos casos. Para Silveira, os processos contra os réus do 8 de janeiro são nulos e as prisões feitas de forma arbitrária, sem respaldo legal. Ele argumentou que Moraes é o principal responsável por essas violações, reforçando que o ministro tem agido de maneira ilegal e prejudicial à democracia e ao Estado de Direito no Brasil.
Ao finalizar sua fala, Ezequiel Silveira declarou que faria uma homenagem a Alexandre de Moraes, considerando-o o principal responsável por todos os acontecimentos relacionados aos presos políticos. Ele citou especificamente o caso de Clériston Pereira da Cunha, que, segundo ele, morreu devido a ações do ministro, ampliando as acusações de omissão e abuso de poder. O discurso de Silveira gerou repercussão tanto no Senado quanto nas redes sociais, com defensores e críticos do governo polarizando a discussão sobre a atuação do STF. A fala do advogado destacou a crescente tensão política no Brasil e o embate sobre os limites da atuação judicial nas questões políticas do país, gerando um debate acirrado sobre a independência dos poderes e a proteção dos direitos fundamentais dos cidadãos.
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