Durante uma transmissão ao vivo com o deputado Tenente-Coronel Zucco, o deputado estadual Gustavo Victorino fez duras críticas à cobertura da mídia brasileira sobre a vitória de Donald Trump nas eleições presidenciais dos Estados Unidos. Em suas observações, Victorino ironizou as reações de jornalistas que, segundo ele, estavam descontentes com o resultado eleitoral, comparando o cenário a um "porre" do qual o mundo estava finalmente acordando. Para ele, a ideologia de esquerda nunca teve sucesso em nenhum país, e acusou aqueles que ainda acreditam nessa visão política de serem "burros" e "imbecis". O deputado afirmou que a esquerda, em sua opinião, não possui um real componente social e usou a China como exemplo para reforçar sua crítica. Para ele, o país asiático, que iniciou sua trajetória com uma ideologia marxista, se transformou em um regime totalitário, dominado por uma casta de elites, situação que ele vê como um reflexo do cenário brasileiro.
Em sua análise sobre a política brasileira, Victorino não hesitou em fazer comparações entre o Brasil e a China, alertando que o país estava caminhando para um sistema semelhante ao chinês, com uma elite que, segundo ele, controla o Judiciário, o Legislativo e outros setores do governo. O deputado afirmou que a concentração de poder em mãos dessa casta estava "dominando o Brasil", mas também expressou a crença de que a população já havia começado a perceber esse fenômeno e estava "acordando" para a situação. Segundo Victorino, esse controle das instituições brasileiras por um pequeno grupo de pessoas estava criando um sistema autoritário e opressor, e ele fez questão de destacar a falta de representatividade e transparência nas ações dessas elites. Seu discurso procurou alertar para o que ele considera um movimento crescente em direção ao totalitarismo no Brasil, comparando o contexto atual com o regime chinês.
Em relação à vitória de Donald Trump, o deputado enfatizou que o resultado das eleições foi, para ele, um grande triunfo da liberdade, especialmente para a América Latina e para o resto do mundo. Ao contrário das análises de grande parte da mídia tradicional, Victorino considerou que a eleição de Trump foi um "massacre" para as forças de esquerda e que seu impacto seria sentido globalmente. Ele também indicou que a vitória de Trump poderia trazer dificuldades econômicas para países como a China e o Brasil, alertando sobre os desafios que poderiam surgir com políticas mais protecionistas adotadas pelo novo governo dos Estados Unidos. Embora seu discurso tenha sido carregado de críticas à esquerda e de retórica anticomunista, Victorino reiterou que as vitórias de líderes como Trump eram cruciais para combater o que ele vê como uma crescente instalação de "sistemas totalitários" pelo mundo, incluindo no Brasil.
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