O presidente argentino, Javier Milei, chegou ao Rio de Janeiro neste domingo (17/11) para participar da Cúpula de Líderes do G20, que começa oficialmente na segunda-feira (18/11). Seu desembarque ocorreu por volta das 18h, no Aeroporto Internacional do Galeão, e simboliza mais uma etapa de sua crescente projeção no cenário internacional. Durante sua estadia no Brasil, Milei cumprirá uma agenda cheia de compromissos bilaterais com líderes globais, incluindo o presidente chinês, Xi Jinping, e o primeiro-ministro indiano, Narendra Modi, além de outros governantes importantes que estarão presentes no evento. Esses encontros são considerados fundamentais para fortalecer as relações diplomáticas e econômicas da Argentina com potências chave.
Esta é a segunda vez que o presidente argentino visita o Brasil desde sua posse, em 2023. Sua primeira viagem ocorreu em julho, quando participou de uma conferência conservadora em Santa Catarina, onde se reuniu com o ex-presidente Jair Bolsonaro, com quem compartilha ideais de direita. A visita atual tem caráter estratégico, já que a Argentina busca reforçar suas relações com países influentes do G20, com foco na atração de investimentos e na expansão de mercados para a sua economia. Nesse contexto, as reuniões de Milei com outros líderes globais são vistas como uma oportunidade para consolidar sua agenda política e econômica no cenário internacional.
Apesar da relevância da Cúpula para o governo argentino, não está previsto nenhum encontro bilateral entre Milei e o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT). A relação entre os dois líderes tem sido marcada por distanciamento, refletindo as diferenças ideológicas que surgiram após a eleição de Milei. Enquanto o governo argentino segue uma linha mais conservadora e alinhada à direita, o governo de Lula representa uma postura mais progressista e de esquerda. Esse contraste tem influenciado o relacionamento diplomático, especialmente nas áreas de comércio e cooperação regional. A aproximação de Milei com potências como os Estados Unidos e a China, por exemplo, tem gerado debates sobre o impacto dessa dinâmica nas futuras relações entre Brasil e Argentina.
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