O presidente da Câmara dos Deputados, Arthur Lira (PP-AL), fez duras críticas à falta de comunicação do governo de Luiz Inácio Lula da Silva (PT) sobre as discussões relacionadas ao pacote de revisão dos gastos públicos. Em declarações feitas nesta terça-feira (12 de novembro de 2024), Lira afirmou que não foi contatado nem convidado pelo governo para dialogar sobre o tema, classificando a situação como um "grave erro de comunicação" por parte da administração federal. A crítica foi feita enquanto o deputado chegava a um evento da bancada evangélica em Brasília, que contou com a presença do deputado Hugo Motta (Republicanos-PB), um dos principais nomes cogitados para presidir a Câmara em 2025.
Lira, que tem se consolidado como uma figura chave nas articulações políticas entre o governo e o Congresso, destacou que a falta de diálogo sobre um tema tão importante como a reestruturação dos gastos públicos revela uma falha estratégica do governo Lula. O pacote, que propõe mudanças significativas no orçamento de 2024, enfrenta resistência no Legislativo e, segundo Lira, não será possível avançar sem um alinhamento adequado com os parlamentares. Ele ressaltou que a ausência de um contato direto com ele e outros deputados evidencia o despreparo do governo para lidar com uma questão tão crucial para as finanças do país, o que pode prejudicar a tramitação e aprovação das medidas no Congresso.
O encontro da bancada evangélica, onde Lira fez suas declarações, também foi um momento importante para as articulações políticas dentro da Casa. O evento, realizado em uma churrascaria em Brasília, teve a presença de Hugo Motta, deputado do Republicanos e nome favorito para assumir a presidência da Câmara no ano seguinte. A participação de Motta no evento reflete o fortalecimento da bancada evangélica e sua crescente influência nas discussões políticas, especialmente no que diz respeito à escolha dos próximos líderes da Câmara. No entanto, as críticas de Lira sobre a falta de comunicação do governo reforçam as dificuldades que a gestão Lula enfrenta nas relações com o Congresso, em um momento crucial para a definição das políticas fiscais e orçamentárias do país.
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