Na tarde de segunda-feira, 18 de novembro de 2024, durante a 19ª cúpula do G20 no Rio de Janeiro, uma situação peculiar chamou a atenção de diplomatas e observadores internacionais. A tradicional fotografia de grupo dos líderes mundiais, tirada no Museu de Arte Moderna (MAM) com a vista panorâmica do Pão de Açúcar ao fundo, não contou com a presença de três figuras de destaque: o presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, o primeiro-ministro do Canadá, Justin Trudeau, e a primeira-ministra da Itália, Giorgia Meloni. Segundo fontes do governo brasileiro, os três líderes chegaram ao local da foto após os demais já terem posado para a imagem, o que os impediu de participar da fotografia oficial do evento.
O atraso de Biden, Trudeau e Meloni gerou especulações, especialmente em relação ao presidente dos Estados Unidos. Algumas fontes diplomáticas brasileiras indicam que Biden pode ter se atrasado de forma estratégica para evitar posar ao lado do chanceler russo, Sergey Lavrov, que representa o presidente Vladimir Putin na cúpula. Isso remete ao ocorrido na cúpula de 2023, quando vários líderes ocidentais se recusaram a participar da foto oficial em protesto pela presença de representantes russos, em razão da invasão da Ucrânia. A decisão de Biden de não figurar na mesma foto que Lavrov parece seguir essa linha, refletindo o distanciamento diplomático entre o Ocidente e o governo de Putin, e alinhando-se com a postura de outros países que evitam qualquer tipo de interação pública com autoridades russas em eventos internacionais.
Além do atraso para a fotografia, o comportamento de Biden ao chegar ao MAM também gerou atenção. Diferente de outros líderes, que seguiram o protocolo ao descerem dos carros oficiais e subirem pela rampa até a área da recepção, Biden, com 81 anos, optou por usar um elevador para chegar ao local do evento. Fontes do governo brasileiro confirmaram que essa escolha visou facilitar sua locomoção, dado seu avançado estado de saúde. Após o primeiro dia de encontros, Biden deixou o MAM por volta das 16h, acenando para a imprensa. Mais tarde, ele retornou ao local para participar do jantar oferecido pelo presidente brasileiro, Luiz Inácio Lula da Silva, aos chefes de Estado. A cúpula do G20, além de ser um importante fórum para a discussão de questões globais, também reflete as complexas tensões diplomáticas que marcam a política internacional, evidenciadas por gestos como o de Biden, que evitou deliberadamente a proximidade com o representante da Rússia.
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