O ex-presidente Jair Bolsonaro, ao chegar no aeroporto de Brasília, deu uma entrevista coletiva na qual fez duras críticas à imprensa tradicional e ao sistema judicial atual do Brasil. Durante a coletiva, ele se referiu ao indiciamento de quase 40 pessoas, incluindo ele mesmo, como parte de uma narrativa fabricada sobre um golpe de Estado. Segundo Bolsonaro, esse processo reflete uma situação muito grave no país, que ele acredita ser resultado de uma série de ações orquestradas contra ele e seus apoiadores. O ex-presidente indicou que a origem dessa crise remonta a 2018, mas enfatizou especialmente o papel que as eleições de 2022 desempenharam no agravamento da situação, apontando que o Tribunal Superior Eleitoral (TSE) teria atuado de forma parcial, favorecendo a vitória de Luiz Inácio Lula da Silva.
Bolsonaro não poupou críticas ao TSE, acusando o tribunal de interferir diretamente no processo eleitoral para beneficiar seu adversário. Ele recordou as diversas restrições impostas à sua campanha em 2022, como a proibição de realizar transmissões ao vivo, exibir imagens de seu próprio governo ou fazer comentários sobre o governo de Lula. O ex-presidente também mencionou uma campanha do TSE que incentivou adolescentes a tirar o título eleitoral, o que, para ele, configurou uma intervenção indevida. Em sua visão, essas atitudes demonstraram claramente que o TSE não agiu de maneira imparcial e tomou partido no processo eleitoral. Segundo Bolsonaro, é inegável que o tribunal teve um papel decisivo na alteração do resultado das eleições.
Em um tom mais contundente, Bolsonaro acusou o presidente do TSE, Alexandre de Moraes, de ter um interesse pessoal contra ele, o que, segundo ele, influenciou as decisões do tribunal e comprometeu a integridade do processo eleitoral. O ex-presidente também se referiu a investigações jornalísticas, como as publicadas por Glenn Greenwald, que expuseram conversas entre membros do gabinete de Moraes, sugerindo que as decisões do TSE estavam viciadas. Para Bolsonaro, essas revelações confirmaram a manipulação das regras eleitorais, fazendo com que o processo fosse injusto e favorecesse Lula. Com suas declarações, o ex-presidente lançou um desafio à imprensa tradicional, pedindo um olhar mais crítico sobre a imparcialidade do TSE e os impactos dessas ações sobre a democracia brasileira.
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