Em uma entrevista nesta segunda-feira (25), o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) reafirmou que todas as suas atitudes após as eleições de 2022 estiveram dentro dos parâmetros da Constituição, rejeitando qualquer envolvimento em uma tentativa de golpe de Estado. Sua declaração ocorreu em meio a um cenário político ainda marcado por polarização, onde Bolsonaro tem sido questionado sobre sua postura durante a transição de governo. Apesar das críticas e acusações que surgiram após sua derrota eleitoral, ele defendeu que sempre respeitou os princípios constitucionais e nunca teve a intenção de desestabilizar a democracia. Essa fala representa mais um posicionamento do ex-presidente, que vem sendo acusado de incitar movimentos antidemocráticos no período pós-eleitoral.
Bolsonaro também ressaltou que, embora tenha expressado seu descontentamento com o resultado das eleições, isso não implicava em qualquer incentivo a ações violentas ou ilegais. O ex-presidente enfatizou que, enquanto chefe do Executivo, procurou sempre agir conforme a Constituição, mesmo discordando do veredito das urnas. A acusação de que ele teria liderado um golpe de Estado foi refutada por ele, que afirmou que tais alegações são infundadas. Ele ainda se comprometeu a seguir políticas dentro dos limites da legalidade ao longo de seu mandato, sem recorrer a medidas que comprometesse a estabilidade democrática. Para Bolsonaro, as acusações visam deslegitimar sua trajetória política e as decisões tomadas nos últimos momentos de seu governo.
Sua negativa sobre a tentativa de golpe ocorre em um contexto de forte divisão política no Brasil, especialmente após a vitória de Luiz Inácio Lula da Silva (PT) nas eleições de 2022. As acusações contra Bolsonaro ganharam força com as manifestações de seus apoiadores, que levantaram dúvidas sobre a legitimidade do processo eleitoral e organizaram protestos de grande repercussão. A tentativa de Bolsonaro de esclarecer sua posição não só visa se defender das acusações, mas também reforçar sua imagem diante de seus seguidores e da opinião pública, que permanece dividida sobre o papel do ex-presidente durante a transição de poder.
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