Neste sábado (23 de novembro de 2024), o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) fez fortes críticas ao inquérito que o investiga por uma possível participação em uma tentativa de golpe de Estado em 2022. Durante uma transmissão ao vivo em uma rede social, Bolsonaro chamou as acusações de "absurdas" e questionou a lógica por trás da investigação. O ex-chefe do Executivo argumentou que seria inviável organizar um golpe com apenas um general da reserva e quatro oficiais superiores, colocando em dúvida a seriedade das alegações e sugerindo que elas são infundadas. Ele também desafiou a ideia de que teria existido um plano de golpe significativo, destacando a falta de uma mobilização mais ampla das Forças Armadas, que seriam fundamentais para uma tentativa de desestabilização dessa magnitude.
Bolsonaro fez esses comentários enquanto estava em São Miguel dos Milagres, Alagoas, e aproveitou a oportunidade para se defender das investigações que envolvem seu nome. Ele fez uma série de questionamentos, como "Quem estava coordenando isso?" e "Cadê a tropa?", insinuando que um movimento de tal escala exigiria mais do que um pequeno grupo de militares. Utilizando uma expressão popular, "não fique botando chifre em cabeça de cavalo", Bolsonaro demonstrou sua indignação com as acusações, sugerindo que tentam espalhar uma versão distorcida dos fatos. Seus seguidores reagiram com apoio, mas também houve críticas de opositores que veem essa postura como uma tentativa de minimizar a gravidade das investigações em curso.
A declaração de Bolsonaro ocorre em um momento de crescente tensão envolvendo investigações sobre militares ligados a um suposto golpe, com consequências políticas e jurídicas significativas. O ex-presidente está no centro de uma polêmica que envolve tanto militares da ativa quanto da reserva, sendo apontado como um dos principais responsáveis por um suposto movimento para desestabilizar o processo democrático após as eleições de 2022. A prisão de alguns oficiais relacionados ao caso gerou polêmica, ampliando a controvérsia no cenário militar e político. Ao tentar desqualificar o inquérito e reduzir a seriedade das acusações, Bolsonaro segue buscando reverter a pressão sobre si e seus aliados, enquanto se prepara para os próximos desafios jurídicos e políticos.
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