O ex-presidente Jair Bolsonaro está intensificando as negociações com o Supremo Tribunal Federal (STF) para tentar recuperar seu passaporte e assim poder viajar aos Estados Unidos, onde deseja comparecer à posse de Donald Trump, marcada para janeiro de 2025. Após sua derrota nas eleições de 2022, Bolsonaro teve o passaporte apreendido por decisão judicial, que se baseou em investigações sobre supostos atos antidemocráticos e disseminação de fake news durante sua gestão. Agora, o ex-presidente busca obter autorização para retomar o documento e participar da cerimônia de posse de Trump, um evento de grande simbolismo para o campo conservador, do qual Bolsonaro faz parte. De acordo com aliados próximos, o objetivo de Bolsonaro é reforçar sua presença política internacional, especialmente com a reeleição de Trump.
Enquanto tenta reverter a decisão judicial que o impede de viajar, os ministros do STF têm demonstrado, de forma descontraída, certa ironia sobre o assunto, com alguns comentando, de forma humorada, sobre seus próprios vistos para os Estados Unidos. Em conversas informais, os magistrados têm feito piadas sobre suas experiências pessoais com vistos ou viagens internacionais. Embora essas manifestações sejam feitas em tom leve, elas refletem a tensão subjacente entre o ex-presidente e o STF. Essa dinâmica evidencia o distanciamento entre o poder Judiciário e a figura de Bolsonaro, que continua a ser criticado tanto por seus apoiadores quanto por seus adversários, especialmente por conta das restrições impostas a ele, como a retenção de seu passaporte.
O imbróglio envolvendo o passaporte de Bolsonaro é apenas uma das várias batalhas judiciais que ele enfrenta desde o fim de seu mandato. O ex-presidente está sendo investigado em diversas frentes, incluindo processos sobre incitação à violência e ataques à democracia brasileira. A tentativa de viajar aos Estados Unidos para acompanhar a posse de Trump se insere nesse contexto de desafios legais que Bolsonaro encara enquanto busca se reabilitar politicamente. Para ele, estar presente na cerimônia de Trump seria uma forma de reafirmar sua relevância no cenário internacional e de estreitar sua aliança com o ex-presidente dos Estados Unidos e o movimento conservador global. Porém, a decisão final sobre sua viagem continua nas mãos do STF, o que mantém a tensão política e judicial elevada no Brasil.
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