Após sofrer uma onda de críticas e ver seus produtos alvo de boicotes, o grupo Carrefour se manifestou oficialmente, pedindo desculpas ao governo brasileiro. A controvérsia surgiu após o presidente da rede de supermercados anunciar que a empresa passaria a boicotar carnes provenientes de países do Mercosul, incluindo o Brasil. A medida gerou grande repercussão nas redes sociais e no cenário político. O Carrefour justificou a decisão dizendo que ela não visava interferir nas regras do mercado global, mas sim apoiar os produtores franceses, que enfrentam uma grave crise econômica, especialmente no setor agrícola. Embora a rede tenha defendido sua postura como um gesto de apoio à economia local, a reação negativa foi imediata e afetou a imagem da empresa.
Em um comunicado oficial, a empresa esclareceu que o boicote foi parte de uma estratégia para ajudar os agricultores franceses, que precisavam de apoio devido à crise econômica. A rede enfatizou que a medida não tinha o objetivo de prejudicar os países do Mercosul ou de alterar as relações comerciais internacionais. No entanto, o impacto da decisão foi além do esperado, com o governo brasileiro e vários setores do agronegócio reagindo com indignação. A crítica foi de que a atitude do Carrefour era protecionista e prejudicaria a economia brasileira, afetando diretamente os produtores de carne. A ação foi vista como um desrespeito ao Mercosul e causou um grande desgaste à imagem da rede.
Diante das reações políticas e econômicas adversas, e após a negativa do governo brasileiro, o Carrefour recuou e fez um pedido público de desculpas. A empresa afirmou que sua decisão havia sido mal interpretada e que, em nenhum momento, houve a intenção de prejudicar os interesses de outros países. O episódio destacou a complexidade das interações entre as decisões empresariais globais e as reações dos governos e mercados locais. Também levantou questões sobre o papel das grandes corporações em políticas comerciais e sua responsabilidade em manter um equilíbrio entre ações locais e os compromissos com acordos internacionais. Ao final, o Carrefour se comprometeu a revisar suas práticas de compras e a focar em fortalecer suas relações comerciais sem afetar as dinâmicas estabelecidas no mercado.
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