O presidente do MDB, deputado Baleia Rossi, declarou que o apoio do Centrão a uma possível reeleição do presidente Luiz Inácio Lula da Silva ainda não está garantido. Em sua recente declaração, Rossi enfatizou que, embora o partido tenha três ministérios no governo atual, isso não condiciona a decisão do MDB em relação ao apoio ao presidente nas próximas eleições. Essa postura sugere que a legenda está avaliando suas opções de forma autônoma, levando em conta não apenas a aliança vigente, mas também as necessidades e expectativas de sua base eleitoral. Rossi afirmou que a posição do partido será influenciada por um contexto político mais amplo e que o MDB está pronto para analisar cuidadosamente o cenário conforme se aproxima o período eleitoral.
Rossi também destacou a relevância da vitória na prefeitura de São Paulo, que ocorreu com o apoio de partidos da oposição. Esse triunfo marca uma nova fase para o MDB, que agora se sente mais influente e apto a articular politicamente. Ele sugeriu que o sucesso em um dos mais importantes centros eleitorais do país pode alterar a maneira como o partido se posiciona nas próximas eleições, ampliando suas oportunidades de diálogo com diferentes forças políticas. Segundo Rossi, a experiência em São Paulo oferece ao MDB uma nova perspectiva, permitindo a formação de alianças e estratégias mais diversificadas para o futuro.
As declarações de Baleia Rossi sinalizam um momento de transformação nas alianças políticas em Brasília. O MDB, historicamente um partido de centro, busca se firmar como um ator importante nas discussões eleitorais, equilibrando suas parcerias e mantendo a flexibilidade necessária para enfrentar a instabilidade do cenário político. À medida que as eleições se aproximam, a posição do MDB será fundamental, tanto para a reeleição de Lula quanto para a configuração das dinâmicas no Congresso. Rossi deixou claro que a legenda não se sente presa a compromissos anteriores e que suas decisões serão pautadas pelas condições políticas e pelas necessidades do eleitorado. Essa abordagem pode influenciar não apenas a corrida presidencial, mas também a formação de novas coalizões e a governabilidade no futuro.
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