O presidente da Comissão de Segurança Pública da Câmara dos Deputados, Alberto Fraga (PL-DF), se reuniu na última terça-feira (12) com o ministro-chefe da Casa Civil, Rui Costa, para discutir a criação de normas que regulem a instalação de clubes de tiro próximos a escolas. O encontro ocorreu em meio a um aumento das preocupações sobre a segurança nas áreas ao redor das instituições de ensino e sobre os possíveis riscos decorrentes das atividades desses clubes, como a presença de armas em locais residenciais. A principal intenção da reunião foi encontrar um meio-termo entre os direitos dos praticantes de tiro e a proteção da comunidade escolar, especialmente no que diz respeito à segurança de crianças e jovens.
Durante a conversa, Fraga e Rui Costa debateram formas de definir critérios claros sobre a distância mínima que deve existir entre clubes de tiro e escolas. A ideia era criar regras que equilibrassem a prática esportiva e a necessidade de manter a segurança das famílias e alunos. O presidente da Comissão de Segurança Pública expressou sua preocupação quanto à instalação desses clubes nas proximidades de escolas, apontando os riscos potenciais de acidentes ou incidentes envolvendo armas. Também foi discutido o aumento de situações de risco em áreas residenciais ou em regiões com uma alta concentração de escolas e famílias. A regulamentação que está sendo elaborada deve especificar distâncias mínimas e outras regras sobre como esses clubes devem ser organizados e fiscalizados.
Além disso, o encontro também abordou a importância de uma maior colaboração entre os diversos órgãos de segurança pública para garantir que os clubes de tiro operem dentro da legalidade e sejam devidamente supervisionados. A reunião destacou a relevância do tema tanto para o governo quanto para a sociedade, especialmente em um momento de intensos debates sobre o controle de armas e a segurança pública. O próximo passo será a elaboração de um projeto de lei ou regulamentação que será discutido e votado no Congresso Nacional, visando estabelecer um marco legal que assegure a segurança sem prejudicar direitos individuais. Tanto o governo quanto a Comissão de Segurança Pública ressaltaram que a cooperação entre os diferentes setores será essencial para que a regulamentação seja eficaz e atenda às necessidades da sociedade.
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