Em uma audiência pública na Comissão de Segurança Pública do Senado, o deputado Ricardo Salles fez um forte discurso contra os envolvidos nos eventos do 8 de janeiro, criticando especialmente os militares, juristas e senadores. Salles expressou seu desapontamento com a postura de vários setores da sociedade, destacando a covardia dos militares, que, segundo ele, ficaram em silêncio diante dos acontecimentos. O deputado acusou o General Dutra, comandante das forças armadas, de agir de maneira vergonhosa ao cercar cidadãos inocentes na porta dos quartéis, simulando uma proteção, mas, na realidade, fazendo parte de um esquema junto ao então Ministro da Justiça, Flávio Dino, e ao Presidente Lula. Salles afirmou que Dutra cometeu um ato de perfídia, algo que, segundo ele, deveria ser tratado pela Justiça Militar, caso esta fosse uma instituição séria.
Salles prosseguiu seu discurso contestando a ideia de que os eventos de 8 de janeiro possam ter sido uma tentativa de golpe. O deputado argumentou que não há como caracterizar um golpe em um dia de feriado, quando os prédios estavam vazios e as pessoas desarmadas. Para ele, a narrativa de golpe é incoerente e não condiz com os fatos, visto que um golpe real não ocorreria em tais circunstâncias. No entanto, ele ressaltou a gravidade das ações dos militares, que, na sua visão, emboscaram pessoas inocentes na porta dos quartéis e permitiram que fossem presas sem justificativa, configurando uma ação de extrema covardia. Mesmo sem classificar o episódio como golpe, Salles denunciou os abusos cometidos naquele dia.
Além disso, o deputado fez duras críticas aos juristas e senadores que, segundo ele, se prestaram ao papel de apoiar uma versão oficial sem questionar a realidade dos fatos. Salles chamou esses profissionais de "juristas com 'j' minúsculo" e os acusou de agirem de maneira irresponsável ao respaldar uma narrativa que favorecia a repressão contra os detidos, sem considerar as evidências de que muitas dessas pessoas eram vítimas de abusos. Salles também criticou a postura dos senadores, que, em sua opinião, falharam em sua função de fiscalizar o poder, colaborando com um ambiente de impunidade e covardia. O discurso do deputado refletiu uma crescente frustração com as atitudes de determinados setores do governo e das forças armadas, que, para ele, falharam ao permitir abusos e injustiças contra cidadãos inocentes.
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