O deputado Sanderson (PL-RS) fez um contundente alerta sobre a Proposta de Emenda à Constituição (PEC) da Segurança, defendida pelo ex-ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Ricardo Lewandowski e pelo governo de Luiz Inácio Lula da Silva. Durante seu pronunciamento na Câmara dos Deputados, o parlamentar questionou as verdadeiras intenções da PEC, que, segundo ele, não teria como objetivo principal melhorar a segurança pública, mas sim centralizar ainda mais o poder no governo federal. Sanderson afirmou que a proposta busca enfraquecer as Secretarias Estaduais de Segurança Pública, transferindo suas atribuições para a União, em um cenário em que a segurança no Brasil já enfrenta grandes desafios. Para o deputado, a PEC tem como finalidade ampliar o controle do Ministério da Justiça sobre as forças de segurança, ao invés de combater as facções criminosas que ameaçam a ordem pública no país.
O deputado foi firme ao apontar os riscos da proposta para a estrutura de segurança pública, alertando para uma possível centralização autoritária das forças policiais no Brasil. Ele acusou diretamente a PEC de ser uma tentativa de criar uma "guarda nacional" nos moldes da Guarda Nacional Bolivariana, força policial que responde diretamente ao regime de Nicolás Maduro na Venezuela. Sanderson argumentou que, ao empoderar o governo federal e subordinar as polícias estaduais à União, a PEC abriria espaço para o uso político das forças de segurança, permitindo perseguições a adversários do governo, uma prática que, segundo ele, é característica de regimes autoritários. "O verdadeiro objetivo dessa proposta é enfraquecer as polícias estaduais e dar ao governo federal o poder de controlar a segurança pública e perseguir quem se opõe ao governo", afirmou Sanderson, comparando a proposta com o modelo venezuelano de repressão política.
Em sua fala, Sanderson reforçou a posição da Comissão de Segurança Pública da Câmara dos Deputados, da qual faz parte, e deixou claro que a PEC não será aceita pela oposição. Ele afirmou que, em um momento em que as facções criminosas ganham cada vez mais força no Brasil, a solução não está em dar mais poder ao governo federal, mas em fortalecer as polícias estaduais. Para o deputado, a criação de uma força policial federal subordinada ao Executivo federal representa um grave risco para a democracia e a autonomia dos Estados. Ele alertou que a PEC representa um passo em direção a um governo centralizador e autoritário, que poderia enfraquecer ainda mais as instituições democráticas do país. A proposta de Lewandowski e do governo Lula, portanto, tem gerado ampla reação no Congresso, com a oposição denunciando o risco de um controle absoluto sobre as forças de segurança e uma maior erosão das liberdades civis no Brasil.
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