Mauro Cid, ex-ajudante de ordem do ex-presidente Jair Bolsonaro, prestou um novo depoimento à Polícia Federal nesta terça-feira (19), onde negou qualquer envolvimento no suposto plano para matar o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva. Durante a oitiva, Cid foi questionado sobre a recuperação de mensagens apagadas de seu celular, confirmando que foi ele quem as deletou. No entanto, o ex-assessor de Bolsonaro manteve sua versão de que não participou de nenhum plano criminoso. Essas declarações são essenciais para o andamento das investigações, que buscam entender a origem e os envolvidos no esquema, embora Cid continue a negar qualquer relação com o crime.
A situação de Mauro Cid complicou-se ainda mais, já que ele pode perder o acordo de delação premiada que firmou com as autoridades. O acordo de colaboração, que tinha como objetivo fornecer informações sobre outros membros do governo Bolsonaro, pode ser revogado caso seja considerado que ele não está cumprindo as condições exigidas. O ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal, teria consultado a Procuradoria-Geral da República sobre a possibilidade de cancelar o benefício de Cid, o que traria consequências legais mais severas para ele. Caso o acordo seja rescindido, Cid poderá enfrentar penas mais rígidas pelas acusações que lhe são atribuídas.
O avanço das investigações e os desdobramentos legais em torno de Mauro Cid adicionam uma camada de tensão ao já polarizado cenário político e jurídico do Brasil, especialmente com a aproximação das eleições. O caso também pode trazer novos desdobramentos sobre as relações entre os ex-presidentes Jair Bolsonaro e Luiz Inácio Lula da Silva, além de levantar discussões sobre a eficácia da delação premiada no processo investigativo. A Polícia Federal continua a apurar os detalhes do caso, enquanto o Supremo Tribunal Federal e a Procuradoria-Geral da República aguardam o progresso da investigação para definir os próximos passos em relação ao ex-assessor presidencial.
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