Em uma transmissão ao vivo, o embaixador Ernesto Araújo, ex-ministro de Relações Exteriores, fez duras críticas à recente postura do Supremo Tribunal Federal (STF), alegando que a Corte rompe com uma tradição de 200 anos ao aceitar a seletividade na aplicação das leis. Araújo destacou que o STF expressou a intenção de monitorar os parlamentares que votam de maneira desfavorável aos seus interesses, o que, em sua visão, transforma o Supremo em uma espécie de terceira Casa Legislativa, capaz de anular decisões do Congresso.
O embaixador manifestou sua preocupação sobre as implicações dessa situação para a democracia representativa, ressaltando que esse sistema, que emergiu após as revoluções Americana e Francesa, visa colocar o poder nas mãos do povo através de representantes eleitos. Ele lembrou que, segundo o artigo primeiro da Constituição, "todo poder emana do povo", e alertou sobre os perigos da centralização do poder no STF.
As observações de Araújo refletem um descontentamento crescente entre os parlamentares, que consideram essa intervenção do Judiciário uma ameaça à autonomia legislativa. O embaixador enfatizou a importância de uma resposta parlamentar para defender a independência do Legislativo, sugerindo que a manutenção desse cenário pode comprometer os princípios democráticos essenciais do país.
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