O embaixador Ernesto Araújo, ex-ministro das Relações Exteriores, discutiu a crise do sistema representativo no mundo e as estratégias marxistas empregadas pela esquerda em um pronunciamento ao vivo. Ele argumentou que essas táticas ajudam a explicar a ascensão de regimes totalitários em diversas regiões, incluindo o que considera a "tomada de poder" pelo Supremo Tribunal Federal (STF) no Brasil. Araújo ressaltou que, em vários países, as pessoas se sentem cada vez menos representadas pelos grupos que estão no poder, o que alimenta um crescente descontentamento com as instituições políticas.
Em sua análise, Araújo destacou a existência de mecanismos extra ou para-constitucionais que limitam a influência e, em certos casos, criminalizam os grupos que buscam restaurar o poder ao povo. Ele afirmou que “por alguma razão, dentro dos países, há uma série de mecanismos que reduzem a influência ou até criminalizam vozes que desejam devolver o poder ao povo”. Segundo ele, essa abordagem reflete uma tendência global que visa silenciar dissidências e impedir que movimentos populares ganhem força, criando um ambiente onde a democracia representativa está constantemente sob ameaça.
O diplomata também mencionou a formação de uma "entidade supranacional" que une correntes políticas e a mídia tradicional, estabelecendo um consenso contra a devolução do poder à população. Araújo exemplificou que essa situação não se limita ao Brasil, mas também se observa nos Estados Unidos, onde a aceitação de Donald Trump representa a insatisfação popular com o sistema vigente. Ele concluiu que essa dinâmica se está consolidando em várias democracias, evidenciando a urgência de um debate mais profundo sobre a representação política e a verdadeira vontade do povo em um cenário de crescente centralização do poder.
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