VÍDEO: EX-DIRETOR DA ABIN SE ENFURECE COM “CONLUIO” ENTRE VELHA IMPRENSA E MINISTROS

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Durante uma sessão na Câmara dos Deputados, o parlamentar Delegado Ramagem expressou seu repúdio ao que chamou de conluio entre a velha imprensa e o Supremo Tribunal Federal (STF), criticando os recentes indiciamentos coletivos ligados a supostos planos de golpe de Estado no Brasil. Ramagem questionou as acusações geradas pelas investigações da Polícia Federal, alegando que muitos dos indiciados foram vítimas de narrativas manipuladas e provas inconsistentes, comparando o processo a uma "jogada suja". Para ele, as condenações poderiam ser antecipadas apenas com a divulgação dessas histórias pela mídia, o que, em sua visão, impediria uma defesa justa. Segundo o deputado, o Brasil vive um cenário em que a verdade foi distorcida e o erro, de certa forma, normalizado.


O deputado também defendeu o ex-presidente Jair Bolsonaro, afirmando que ele atuou dentro da legalidade e da transparência, e acusou a oposição de distorcer os fatos com o intuito de realizar uma perseguição política. Ramagem rechaçou a ideia de que Bolsonaro teria fomentado um golpe, argumentando que ele se manteve firme na defesa da democracia e contra qualquer tentativa de subversão do processo político. Para o parlamentar, o que ocorre é uma perseguição orquestrada por setores do Judiciário, que, segundo ele, estão cometendo abusos ao agirem de maneira arbitrária. Ramagem enfatizou que as investigações contra aliados de Bolsonaro não se baseiam em crimes concretos, mas em uma narrativa fabricada para culpar sem evidências claras.


Com um tom de alerta, Ramagem fez um apelo para que os eleitores estejam mais atentos nas eleições de 2026, sugerindo que o Senado e a presidência da Casa falharam em conter os abusos cometidos pelo Judiciário. Ele também denunciou o que chamou de invasões das competências do Legislativo, apontando ações que, em sua opinião, violam os direitos dos parlamentares, como a quebra da imunidade e da presunção de inocência. Além disso, o deputado criticou o tratamento dado aos investigados, destacando que as investigações são sigilosas para os acusados, mas vazadas seletivamente para a mídia, comprometendo a imparcialidade do processo. Ramagem não poupou críticas à forma como os casos estão sendo conduzidos, chamando-os de injustos e representando falhas estruturais no sistema judiciário.

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