VÍDEO: EXÉRCITO TEM FESTA COM NARGUILÉ, RED LABEL E PAGODE EM BATALHÃO

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A realização de uma festa dentro do 27º Batalhão de Infantaria Paraquedista (27 BI/PQDT), no Rio de Janeiro, causou grande repercussão e gerou duras críticas tanto nas redes sociais quanto na imprensa. O evento, ocorrido no último fim de semana nas instalações da unidade militar localizada em Vila Militar, foi gravado em vídeo e logo se espalhou. Nas imagens, é possível ver soldados fumando narguilé e outros dançando pagode sob uma tenda verde-oliva, enquanto consumiam bebidas alcoólicas. O comportamento registrado durante a festa foi amplamente questionado, com muitos apontando uma violação dos princípios de disciplina e das normas que regem as Forças Armadas.


O Comando Militar do Leste esclareceu que a confraternização foi organizada pelos próprios militares do batalhão, que se responsabilizaram pelos custos do evento por meio de uma arrecadação entre os integrantes, sem o uso de recursos públicos. A instituição também afirmou que, até o momento, não há evidências de que substâncias ilícitas tenham sido consumidas durante a festa, embora bebidas alcoólicas e narguilé estivessem presentes. No entanto, o episódio gerou críticas sobre a falta de controle dentro das unidades militares e levantou preocupações sobre o respeito às normas internas e à imagem das Forças Armadas, especialmente em um ambiente que deveria refletir rigor e disciplina.


Diante da repercussão negativa, o Comando Militar do Leste anunciou a abertura de uma sindicância para investigar o caso e identificar os responsáveis pela festa. Através de um comunicado oficial, o Exército afirmou que está adotando as providências necessárias para esclarecer os fatos e aplicar as medidas disciplinares cabíveis. A instituição reiterou seu compromisso com a correção de comportamentos inadequados, destacando que qualquer desvio de conduta será severamente punido. A sindicância seguirá os procedimentos legais e administrativos, e o Exército adiantou que eventuais sanções serão impostas aos responsáveis, caso a irregularidade seja confirmada. O caso continua a gerar discussões sobre a necessidade de maior fiscalização nas ações dos militares, especialmente em um momento de crescente atenção sobre a postura das Forças Armadas no cenário público.

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