O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, optou por cancelar a viagem à Europa que estava agendada para as próximas semanas, em resposta à crescente pressão política sobre o pacote fiscal do governo. A decisão foi tomada após intensas discussões internas e devido à pressão de aliados políticos, especialmente do partido Avante, que levantaram preocupações sobre a proposta de revisão de gastos do governo. Haddad havia programado a viagem como parte de uma agenda internacional, mas a necessidade de negociar temas econômicos domésticos no Brasil acabou prevalecendo. Em nota oficial, o governo informou que o ministro permaneceria no país a pedido do presidente Luiz Inácio Lula da Silva para se concentrar nas questões fiscais urgentes que exigem sua atenção imediata.
A viagem estava marcada para um momento de grande pressão política e econômica, com o governo sendo cobrado a apresentar soluções para equilibrar as contas públicas após as eleições municipais de 2024. Durante a campanha, a equipe econômica do governo havia se comprometido a propor uma revisão fiscal abrangente, que incluiria cortes de gastos, visando garantir a sustentabilidade das finanças públicas. Contudo, a proposta encontrou resistência dentro da base aliada, especialmente entre os membros do Avante, que manifestaram receios sobre os impactos políticos dessas medidas, temendo que elas afetassem sua base de apoio, além de questionarem a viabilidade de implementá-las em meio à atual instabilidade econômica.
Com a viagem cancelada, Haddad redirecionou sua atenção para intensificar as negociações com os diversos setores da política brasileira. O governo busca construir um consenso em torno do pacote fiscal, que se tornou um dos principais temas da agenda política, dada sua relevância para o equilíbrio fiscal do país. A decisão de cancelar a viagem reflete a pressão política do momento e a necessidade de o ministro estar mais envolvido nas articulações políticas internas para garantir o apoio necessário no Congresso Nacional. Essa mudança de planos demonstra a urgência em resolver as questões fiscais domésticas, que têm um impacto direto na economia brasileira, como o ajuste fiscal e a administração responsável dos recursos públicos.
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