Em entrevista ao jornalista Léo Dias, no SBT, a cantora e influenciadora Jojô Todynho revelou ser alvo de ataques racistas e homofóbicos, especialmente após a publicação de uma foto sua ao lado da ex-primeira dama Michele Bolsonaro. Durante a conversa, a artista, que recentemente se assumiu como uma mulher preta e de direita, falou sobre a onda de ódio que tem enfrentado nas redes sociais. Jojô explicou que sempre que algum tema envolvendo o movimento LGBT surge, ela é atacada por uma parte da comunidade, a qual chama de “bolha”, sem motivo claro. Ela relatou ter sido chamada de "Pink Man", acusada de explorar a comunidade LGBT e, de forma ainda mais agressiva, foi insultada com termos racistas como "macaca", "vagabunda" e "filha da p...".
Conhecida por suas opiniões fortes e postagens polêmicas, Jojô Todynho também contou que já registrou mais de 40 boletins de ocorrência devido aos ataques. Ela afirmou que as ofensas não se limitam a palavras ofensivas, mas também envolvem agressões à sua imagem e integridade, tornando a situação cada vez mais insustentável. Para a cantora, os ataques são frutos de um ódio gratuito, alimentado por sua posição política e suas escolhas pessoais, como o apoio ao ex-presidente Jair Bolsonaro. Apesar das constantes agressões, Jojô deixou claro que não se arrepende de suas opiniões e continuará firme em sua decisão de se posicionar como uma mulher preta e conservadora.
O caso de Jojô Todynho destaca a crescente polarização e intolerância nas redes sociais, onde figuras públicas são frequentemente vítimas de ataques violentos e discriminatórios. A cantora, que sempre teve uma postura autêntica e de resistência, agora se vê em um cenário de vitimização, mas também de luta contra a hostilidade. A situação também revela divisões dentro dos próprios movimentos sociais, como o LGBT e o movimento negro, onde diferenças ideológicas podem resultar em hostilidade e exclusão, mesmo entre pessoas que deveriam estar unidas por causas semelhantes. O episódio com Jojô Todynho não só ilustra as dificuldades que celebridades enfrentam, mas também o ambiente hostil que muitas pessoas, especialmente negras e que se posicionam politicamente de forma contrária à maioria, têm que lidar no Brasil de hoje.
Garanta acesso ao nosso conteúdo clicando aqui, para entrar no grupo do Whatsapp onde você receberá todas as nossas matérias, notícias e artigos em primeira mão (apenas ADMs enviam mensagens).
Clique aqui para ter acesso ao livro O Brasil e a pandemia de absurdos, escrito por juristas, economistas, jornalistas e profissionais da saúde conservadores sobre os absurdos praticados durante a pandemia de Covid-19, como tiranias, campanhas anticientíficas, atos de corrupção, inconstitucionalidades por notáveis autoridades, fraudes e muito mais.
Postar um comentário
Cadastre seu e-mail na barra "seguir" para que você possa receber nossos artigos em sua caixa de entrada e nos acompanhe nas redes sociais.