Após os episódios de violência e invasão dos prédios dos Três Poderes, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva se reuniu no Palácio da Alvorada com os ministros do Supremo Tribunal Federal (STF) Alexandre de Moraes e Cristiano Zanin. A reunião, previamente agendada para discutir a expansão da pauta de segurança pública, acabou tomando outro rumo devido aos recentes acontecimentos. Durante o encontro, foi analisado o impacto do incidente nas atuais discussões políticas, com especial foco no polêmico projeto de anistia aos envolvidos nos atos de 8 de janeiro. A situação política, já tensa, se agravou ainda mais com os episódios violentos, o que levou a uma revisão das possibilidades de avanço no projeto.
De acordo com o site Metrópolis, os participantes da reunião chegaram à conclusão de que os recentes atos de violência inviabilizaram qualquer possibilidade de progresso no projeto de anistia. A proposta, que busca conceder perdão aos condenados por participação nas manifestações violentas, já enfrentava grande resistência desde o início, mas os novos episódios só reforçaram a oposição a essa medida. Durante o encontro, o presidente e os ministros concordaram que, diante da crescente polarização política, o projeto não teria apoio suficiente no Congresso para avançar nos próximos meses. Além disso, a falta de discussões concretas sobre o tema no Legislativo reforça a avaliação de que o projeto está praticamente paralisado.
A resistência ao projeto de anistia tem crescido, especialmente após os eventos recentes, que intensificaram a divisão política no país. O presidente da Câmara dos Deputados, Arthur Lira, criou uma comissão especial para discutir o projeto, mas até o momento essa comissão ainda não foi instalada, o que demonstra que a tramitação do projeto está estagnada. Com o fim do ano legislativo se aproximando, as chances de o projeto ser aprovado neste período parecem remotas. O encontro entre o presidente e os ministros do STF, que inicialmente tinha como objetivo discutir segurança pública, acabou se tornando uma reflexão sobre as consequências políticas do episódio e a dificuldade de avançar em temas tão polarizadores, como a anistia.
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