Na quarta-feira (27), a Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) da Câmara dos Deputados enfrentou momentos de tensão durante o debate sobre a PEC da Vida, uma proposta que pretende eliminar a permissão para o aborto legal no Brasil. A reunião foi tumultuada por apoiadores do governo que tentaram impedir o andamento das discussões, gerando conflitos verbais entre manifestantes e parlamentares. A deputada Chris Tonietto, relatora da proposta e defensora fervorosa de sua aprovação, foi alvo de críticas e hostilidades de opositores à PEC, intensificando o clima de confronto no local.
A presidente da CCJ, Caroline de Toni, buscou mediar a situação e garantir que os debates pudessem prosseguir, apelando por respeito às falas das parlamentares. Entretanto, ela própria foi alvo de insultos por parte dos manifestantes, o que complicou ainda mais a condução dos trabalhos. De Toni destacou que a Câmara deve ser um espaço para o diálogo democrático, mas suas tentativas de apaziguar a situação foram continuamente interrompidas. O incidente expôs as dificuldades de tratar temas controversos em um ambiente politicamente polarizado.
Com as tensões inviabilizando a continuidade da reunião, a análise da PEC da Vida foi adiada, destacando os desafios para avançar com propostas sensíveis no atual cenário político. A medida enfrenta forte oposição de grupos progressistas, e o episódio evidenciou a acirrada disputa sobre direitos reprodutivos no Brasil. Para as próximas sessões, Caroline de Toni anunciou que serão adotadas medidas para reforçar a segurança e assegurar condições mais adequadas para o debate, enquanto ambos os lados se preparam para novas disputas no Congresso Nacional.
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