O senador Marcos do Val (Podemos-ES) fez um pronunciamento firme na tribuna do Senado, reagindo às críticas de parte da mídia sobre suas recentes declarações a respeito do ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal. Em sua fala, o parlamentar lamentou que a imprensa tenha distorcido suas palavras, ao destacar apenas um trecho de seu discurso em que mencionava a possibilidade de prisão de Moraes caso Donald Trump vencesse as eleições presidenciais nos Estados Unidos. Segundo Marcon, a cobertura da mídia omitiu o contexto completo de suas declarações, que se referiam à atuação de organismos internacionais, e não à interferência direta de Trump em assuntos internos do Brasil. Ele enfatizou que sua fala visava apontar a responsabilidade de entidades internacionais na investigação de crimes contra a humanidade e violações de direitos humanos, e não sugeria que o presidente americano tivesse poderes para prender um ministro brasileiro. "A imprensa está tentando desqualificar minhas palavras de forma desonesta, desconsiderando o ponto central do que eu disse", afirmou o senador.
Além disso, Marcon reforçou sua posição sobre o ministro Alexandre de Moraes, afirmando que ele deve ser responsabilizado por atitudes que, na visão do senador, configuram abusos de autoridade e violações dos direitos fundamentais. O parlamentar afirmou que a prisão de Moraes não deve ser descartada, mas sim analisada pelas instâncias competentes. Para ele, a maioria dos senadores compartilha da opinião de que as ações do ministro merecem ser investigadas, especialmente em relação a atitudes que afetam a liberdade de expressão e o devido processo legal. “A maioria do Senado já se levantou contra o ministro Alexandre de Moraes, e isso não pode ser ignorado”, afirmou, sugerindo que o Congresso deve adotar uma postura firme em relação aos atos do magistrado.
Por fim, Marcos do Val cobrou uma posição mais clara do presidente do Senado, Rodrigo Pacheco, pedindo que ele represente a maioria dos parlamentares que já manifestaram sua indignação com as atitudes de Moraes. O senador argumentou que Pacheco tem a responsabilidade de liderar o Senado de acordo com a vontade da maioria e não permitir que abusos como os cometidos pelo ministro fiquem impunes. "O Senado não pode mais se manter em silêncio diante de atitudes que comprometem a democracia e os direitos dos cidadãos", destacou Marcon. Ele também lembrou que o Brasil possui instituições competentes para investigar violações à Constituição e aos direitos humanos e que, se as ações de Moraes não forem corrigidas, poderão resultar em um processo de responsabilização. Concluindo sua fala, Marcon reiterou seu compromisso com a defesa da justiça e da Constituição, denunciando o que considera excessos cometidos no exercício do poder.
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