O ministro das Relações Institucionais do governo Lula, Alexandre Padilha, refutou as especulações de setores ligados a Jair Bolsonaro sobre a possibilidade de Donald Trump, ex-presidente dos Estados Unidos, tentar interceder para reverter a inelegibilidade de Bolsonaro e permitir que ele dispute as eleições de 2026. Em entrevista à coluna de Igor Gadelha, Padilha foi enfático ao afirmar que não há qualquer chance de Trump influenciar o sistema judiciário brasileiro ou alterar a decisão do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) que impede Bolsonaro de concorrer. O ministro destacou que a soberania do Brasil e a independência do Judiciário são princípios inquestionáveis, que tornam qualquer tentativa de interferência externa inviável. Padilha também reafirmou o compromisso do governo Lula com a autonomia política e jurídica do país, sem qualquer margem para influências externas.
Em sua declaração, Padilha criticou duramente a visão de alguns bolsonaristas que ainda acreditam que Trump, caso retorne à presidência dos EUA, poderia agir em favor de Bolsonaro. “Só quem bate continência para a bandeira dos Estados Unidos pensa desse jeito”, afirmou o ministro, sugerindo que esse tipo de mentalidade reflete uma postura submissa em relação à potência norte-americana. Para Padilha, essa visão é uma característica de um grupo político que enxerga o Brasil como subordinado aos interesses de outros países, especialmente dos Estados Unidos. O ministro enfatizou que, ao contrário disso, o Brasil tem adotado uma postura de soberania no cenário internacional, com destaque para seu crescente papel nas questões ambientais e no processo de transformação ecológica, áreas em que o país tem demonstrado liderança global. A política externa do governo Lula, segundo Padilha, busca afirmar um protagonismo próprio, sem depender da opinião ou intervenção de outras nações.
A declaração de Padilha ocorre em um momento em que alguns grupos bolsonaristas continuam a alimentar a expectativa de que um possível retorno de Trump à presidência poderia ajudar Bolsonaro a reverter sua inelegibilidade. Essa ideia tem sido amplamente discutida após a condenação de Bolsonaro pela Justiça Eleitoral, e seus apoiadores consideram que, como aliado próximo de Trump, o ex-presidente dos EUA poderia tentar usar sua influência para ajudar o ex-mandatário brasileiro. No entanto, Padilha foi claro ao afirmar que o Brasil é soberano e tem o direito de tomar suas próprias decisões judiciais e eleitorais, sem que haja qualquer espaço para interferência externa. Com isso, o ministro reafirma a posição do governo Lula de defender a independência do sistema político brasileiro e a importância de o país se afirmar cada vez mais no cenário internacional, sem ceder a pressões ou dependências de outros governos.
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