O ministro da Justiça, Ricardo Lewandowski, enfatizou em uma declaração recente a urgência de atualizar as instituições brasileiras em resposta às mudanças na criminalidade observadas nas últimas décadas. Ele argumentou que o crime organizado se transformou de tal forma que sua identificação e combate se tornaram mais difíceis. Lewandowski apontou que o crime organizado não se restringe mais às atividades ilegais tradicionais; ao contrário, tem conseguido infiltrar-se em setores legais, criando um novo panorama que exige uma abordagem inovadora e eficaz das autoridades. Essa transição, muitas vezes sutil, suscita preocupações sobre a eficácia das estratégias de segurança pública atualmente implementadas, que podem estar desatualizadas em relação às novas práticas criminosas.
Além das mudanças nas operações do crime organizado, Lewandowski destacou que as facções, antes atuando de forma mais limitada, estão agora expandindo suas atividades para além das fronteiras do país. Essa evolução não só aumenta a complexidade no combate à criminalidade, mas também levanta questões sobre a cooperação internacional e a necessidade de um esforço conjunto entre nações. O ministro ressaltou que as discussões sobre essas transformações são cruciais para a formulação de políticas públicas eficazes. Contudo, essa nova realidade também provoca debates acalorados sobre o papel do governo na segurança pública, criando um ambiente de incerteza sobre as melhores estratégias a serem adotadas.
A transição do crime organizado para a legalidade e sua crescente interconexão global demandam uma revisão profunda das estratégias do governo. As instituições encarregadas da segurança e da justiça precisam ser equipadas não apenas com recursos adequados, mas também com conhecimento e formação que acompanhem as novas dinâmicas do crime. Lewandowski sugeriu que a mudança deve ser abrangente, englobando não apenas a aplicação da lei, mas também ações de prevenção e educação, abordando as causas sociais da criminalidade. Esse chamado à modernização das instituições é particularmente relevante em um momento em que a sociedade busca respostas mais eficazes para a crescente sensação de insegurança e a complexidade do crime organizado no Brasil.
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