O deputado Nikolas Ferreira (PL-MG) utilizou suas redes sociais para rebater as acusações feitas por militantes de esquerda, que o criticaram por supostamente votar contra a proposta de redução da jornada de trabalho, a PEC da deputada Erika Hilton (PSOL). Em um vídeo, Ferreira esclareceu que a proposta ainda está em fase inicial e nem começou a tramitar oficialmente na Câmara dos Deputados, o que torna impossível qualquer tipo de votação sobre a mesma. Ele explicou que, para a PEC ser apresentada, são necessárias 171 assinaturas, e após esse processo, ela passará por uma longa tramitação antes de ser discutida e votada. Por isso, o deputado argumentou que as acusações contra ele são infundadas, sendo parte de uma narrativa distorcida criada por seus opositores.
O parlamentar também criticou a maneira como a militância de esquerda tem se concentrado em atacá-lo, sem cobrar a postura de seus próprios aliados sobre a proposta. Ferreira observou que a maioria dos deputados da esquerda sequer assinou a PEC, mas que a pressão da militância foi toda direcionada aos parlamentares da direita, tentando criar uma narrativa de que esses seriam os vilões que se opõem aos "direitos dos trabalhadores". O deputado, no entanto, reforçou que a questão precisa ser tratada de maneira séria, com uma discussão mais profunda, e não reduzida a um jogo político ou rivalidade ideológica. Para ele, questões complexas, como a redução da jornada de trabalho, devem ser analisadas com base em dados e argumentos sólidos, e não com abordagens simplistas.
Nikolas também destacou as incoerências nas alegações feitas por seus críticos. Ele questionou o fato de que os deputados de esquerda não foram cobrados sobre a proposta, o que, segundo ele, indica que a militância está mais interessada em atacar a direita do que em discutir os méritos da PEC. O deputado reafirmou que a proposta ainda não foi votada e, portanto, ele não poderia ter votado contra ela, como estavam tentando fazer crer. Em sua fala, Nikolas Ferreira se comprometeu a continuar defendendo a verdade sobre o projeto e a resistir às pressões da militância, deixando claro que não cederia à tentativa de demonizar a direita sem uma análise justa e fundamentada sobre o tema.
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