Na terça-feira, 26 de novembro de 2024, um representante do grupo opositor ao governo de Nicolás Maduro, liderado por María Corina Machado, apresentou no Congresso Nacional, em Brasília, documentos supostamente relacionados ao processo eleitoral venezuelano, que, segundo ele, comprovariam a vitória de Edmundo González, candidato da Plataforma Unitária Democrática (centro-direita), nas eleições presidenciais contra Nicolás Maduro, do Partido Socialista Unido da Venezuela (PSUV). A divulgação das informações causou grande repercussão, com apoio da oposição brasileira à causa democrática na Venezuela, embora o governo de Luiz Inácio Lula da Silva tenha adotado uma postura mais cautelosa em relação à denúncia.
Os opositores de Maduro afirmam que as atas apresentadas confirmam que Edmundo González teria conquistado a maioria dos votos, contrariando os resultados oficialmente divulgados, amplamente questionados por sua falta de transparência e por serem considerados manipulados. As alegações indicam que o regime de Maduro teria fraudado os resultados para assegurar sua permanência no poder, em um sistema eleitoral controlado por forças alinhadas ao governo. Para a oposição venezuelana, representada por figuras como María Corina Machado, as provas apresentadas são um reflexo claro das práticas autoritárias que ainda são utilizadas para sustentar o regime, que, segundo ela, não reflete mais a vontade do povo.
O evento no Congresso brasileiro ocorreu em um momento de intenso confronto político entre os adversários de Maduro e seus aliados, em meio a uma dinâmica internacional que envolve o Brasil, que tem adotado uma postura mais flexível em relação à Venezuela após a volta de Lula à presidência. A apresentação das supostas provas de fraude também gerou críticas ao governo brasileiro, acusado por muitos de ser conivente com a manutenção de Maduro no poder, apesar das acusações de autoritarismo e manipulação eleitoral. Contudo, a questão permanece sem uma resolução clara, uma vez que não há confirmação oficial das informações apresentadas e o governo venezuelano ainda não se posicionou sobre as alegações. O episódio evidencia a polarização política persistente na Venezuela e as complexas relações diplomáticas na América do Sul.
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