Nesta terça-feira, a Polícia Federal deflagrou uma operação a mando do ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), para desarticular um suposto plano de assassinato contra o presidente Luiz Inácio Lula da Silva, o vice-presidente Geraldo Alckmin e o próprio Moraes. A operação resultou na prisão de cinco militares e um policial federal, incluindo quatro integrantes das forças especiais do Exército, conhecidos como "Kits Pretos". O grupo, segundo a Polícia Federal, estava envolvido em um plano para executar ataques que visavam desestabilizar o governo eleito e instaurar um golpe de Estado antes da posse de Lula e Alckmin, em janeiro de 2023. O esquema, descrito como um complô de violência política, tinha como objetivo, segundo as investigações, gerar caos no país e provocar uma crise institucional.
De acordo com as investigações da PF, o plano, codinome “Punhal Verde Amarelo”, envolvia a execução dos líderes políticos, o que seria seguido pela formação de um "gabinete de crise", composto por generais das forças armadas, que assumiriam o controle do país. Este gabinete seria responsável por tomar decisões durante o período de instabilidade e, possivelmente, implementar um regime de exceção. A operação realizada nesta terça-feira tem como base elementos coletados em investigações anteriores, que apontam para o envolvimento de um grupo radicalizado, com membros da extrema-direita, planejando a tomada do poder à força. Segundo a decisão de Moraes, a prisão preventiva dos suspeitos é uma medida necessária para evitar o avanço do golpe e garantir a segurança das instituições democráticas do Brasil.
A ação tem gerado grande repercussão política, com muitos questionando as motivações e os desdobramentos dessa operação. O fato de membros das forças armadas estarem envolvidos no planejamento de um atentado contra a democracia brasileira gerou um amplo debate sobre a relação entre as Forças Armadas e os setores radicais da sociedade. Além disso, a prisão de um policial federal, um agente de confiança do Estado, também levanta preocupações sobre a presença de infiltrações em instituições responsáveis pela manutenção da ordem pública. O episódio vem à tona em um momento de polarização política no Brasil, onde as tensões entre as forças políticas e as instituições democráticas estão em evidência. As autoridades continuam investigando a profundidade do plano, com o STF e a Polícia Federal em alerta para prevenir novos atentados à estabilidade do país.
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