Em um discurso contundente no Senado, o senador Eduardo Girão fez duras críticas ao que chamou de "nova censura", após a remoção de uma matéria que havia publicado corretamente um de seus pronunciamentos. No discurso, Girão havia questionado a atuação da Advocacia do Senado, órgão que, segundo ele, é utilizado pelo presidente da Casa para emitir pareceres que justificam decisões políticas. O senador afirmou que a retirada da matéria é um exemplo claro da repressão à liberdade de expressão no Brasil, especialmente quando se trata de críticas a figuras políticas poderosas. A denúncia de censura fez parte de uma crítica mais ampla ao que ele chamou de "Ditadura da Toga", em referência ao Supremo Tribunal Federal (STF), que, na visão de Girão, estaria agindo de maneira autoritária, prejudicando o equilíbrio entre os poderes.
Girão também aproveitou a oportunidade para atacar a imprensa brasileira, acusando parte da mídia de ser partidária e ideologicamente tendenciosa. Ele afirmou que o Brasil se acostumou com uma "imprensa militante", que, em sua opinião, trocou o jornalismo imparcial por uma agenda política alinhada com a esquerda. O senador afirmou que a mídia "blindaria" figuras públicas do campo político progressista, enquanto persegue aqueles que pensam de maneira diferente. Para Girão, isso representa uma forma de intimidação e censura, com o objetivo de silenciar as vozes dissidentes. "O que vejo é uma intimidação a quem não se alinha com o sistema vigente. Estamos vivendo em um sistema apodrecido, com um viés ideológico marxista", afirmou. O senador sugeriu que a liberdade de expressão está sendo gravemente comprometida no país, especialmente quando se trata de questionar o governo e as decisões do STF.
Além disso, Girão usou seu discurso para fazer uma reflexão sobre o cenário político internacional, citando a recente vitória de Donald Trump nas eleições dos Estados Unidos. O senador sugeriu que o sucesso de Trump, que tem sido constantemente atacado pela mídia e pelas instituições políticas tradicionais, reflete uma crescente resistência global ao autoritarismo e à censura. Girão fez um paralelo entre sua própria situação e a de Trump, dizendo que, assim como o ex-presidente americano, ele também está sendo alvo de perseguição por parte de um sistema que busca calar vozes contrárias. Ele enfatizou a necessidade de resistir ao que considera um crescente autoritarismo e afirmou que, assim como Trump, ele defende a liberdade de expressão e o retorno ao equilíbrio nas instituições. Girão concluiu que a vitória de Trump e o crescente apoio popular a ele em várias partes do mundo são sinais de uma reação contra a intolerância e a censura, um movimento que, segundo ele, também está sendo refletido no Brasil.
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