Durante uma audiência na Comissão de Segurança Pública do Senado, a senadora Damares Alves expressou sua indignação ao compartilhar o sofrimento das famílias dos presos políticos ligados ao ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF). Ela relatou o caso de Clériston Pereira da Cunha, o Clezão, que faleceu enquanto estava preso, após seu pedido de soltura ter ficado por meses sem ser analisado por Moraes. Com visível emoção, Damares descreveu como a vida de Clezão e sua família foi devastada pela prisão, especialmente das filhas, que tinham o sonho de se tornarem médicas. A senadora questionou o impacto dessa tragédia: “O que é ver duas meninas que sonham em ser médicas e ver tudo mudar completamente?”. Ela ressaltou o efeito que a prisão teve não apenas no destino de Clezão, mas no futuro das suas filhas e da família como um todo.
Damares também criticou duramente a atuação de Moraes, acusando-o de tomar decisões arbitrárias e irresponsáveis em relação aos chamados presos políticos. Ela afirmou que, caso alguém tenha realmente cometido um crime, a pessoa deve ser identificada e punida conforme a lei, mas no caso de Clezão e outros presos, ela insistiu que não houve crime algum. Segundo a senadora, esses indivíduos estavam apenas exercendo seu direito à liberdade religiosa, participando de orações em acampamentos, sem qualquer envolvimento em atividades criminosas. Damares fez um apelo apaixonado, questionando se seria justo prender e até matar um homem inocente apenas por ir orar em um acampamento. Ela acusou o sistema de usar a fé e a boa vontade das pessoas como pretexto para justificar suas prisões, desafiando a validade dessas ações.
A tensão na comissão aumentou com a intervenção do senador Eduardo Girão, que também criticou as atitudes do STF e do ministro Moraes, classificando-as como "fatos ridículos". Girão apontou que as investigações e prisões políticas têm sido conduzidas de forma questionável, sem base em provas claras, e alertou para os perigos de tais abusos de poder. Para o senador, as decisões de Moraes têm violado direitos fundamentais, como a liberdade de expressão, e estão criando um ambiente de insegurança jurídica no país. A fala de Damares e a intervenção de Girão refletem uma crescente insatisfação no Senado com as ações do STF, com muitos parlamentares criticando o impacto dessas decisões sobre cidadãos comuns, como no caso de Clezão e outros presos políticos.
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