No último domingo (10), Moscou foi atingida por um ataque de grande magnitude, com 34 drones ucranianos lançados contra a capital russa, conforme anunciado pelo Ministério da Defesa da Rússia. Este foi o maior ataque registrado na cidade desde o início da invasão da Ucrânia em 2022. O ataque forçou a interrupção temporária de três dos principais aeroportos da cidade, incluindo o Sheremetyevo, Domodedovo e Vnukovo, o que causou sérios transtornos no tráfego aéreo. Além disso, os serviços de emergência foram mobilizados para combater os incêndios causados por dois drones que atingiram casas na vila de Stanovoye, na periferia de Moscou. Uma mulher de 52 anos ficou ferida durante o ataque e foi encaminhada para atendimento hospitalar, embora não corra risco de vida.
De acordo com as autoridades russas, o ataque causou danos significativos à infraestrutura da capital, mas os detalhes exatos sobre os alvos atingidos ainda não foram totalmente divulgados. O fechamento temporário dos aeroportos em Moscou gerou uma série de cancelamentos e desvios de voos, afetando milhares de passageiros. Embora o governo da Rússia tenha confirmado que drones foram usados no ataque, ainda não há confirmação oficial sobre a origem das aeronaves não tripuladas, e a Ucrânia não assumiu publicamente a responsabilidade pela ação. Este incidente ocorre em um momento de crescente escalada nas hostilidades entre os dois países, já no seu segundo ano de conflito, sendo considerado uma intensificação das operações militares por ambas as partes.
Este episódio marca uma nova etapa no conflito, onde o uso de drones e táticas de guerra mais sofisticadas têm se tornado cada vez mais comuns. O ataque a Moscou demonstra as crescentes capacidades da Ucrânia em realizar ofensivas dentro do território russo, o que não havia ocorrido com tal intensidade antes. Enquanto as forças russas continuam suas operações na Ucrânia, o impacto do conflito começa a ser sentido de forma mais direta na Rússia. A escalada dos ataques à capital russa sugere que Moscou pode se tornar um alvo mais frequente de retaliações, intensificando ainda mais as tensões regionais. A comunidade internacional observa atentamente os desdobramentos, enquanto tentativas de mediação e negociações para uma resolução do conflito seguem sem avanços substanciais, mantendo as perspectivas de um cessar-fogo permanente ainda distantes.
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