VÍDEO: VIÚVAS E ÓRFÃS DE PRESO DO 8 DE JANEIRO QUE MORREU NA CADEIA PRESTAM DEPOIMENTO NO SENADO

VÍDEO: VIÚVAS E ÓRFÃS DE PRESO DO 8 DE JANEIRO QUE MORREU NA CADEIA PRESTAM DEPOIMENTO NO SENADO

Durante uma audiência pública na Comissão de Segurança Pública do Senado, a viúva e a filha de Clériston Pereira da Cunha, conhecido como Clezão, preso político do ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), falaram sobre a trágica morte de Clezão enquanto estava sob custódia do Estado. Ele faleceu após ter sido preso em 2019 e, apesar de um pedido de soltura ter ficado meses na mesa de Moraes, não foi libertado. Luíza da Cunha, esposa de Clezão, e sua filha Luana Pereira da Cunha fizeram um emocionado apelo aos parlamentares para que não se omitissem e continuassem lutando por justiça, anistia e pelos direitos dos presos políticos no Brasil. Elas argumentaram que a morte de Clezão não é um caso isolado, mas parte de um padrão de abusos contra aqueles vistos como opositores do governo atual.


Visivelmente comovida, Luíza relatou a dor pela perda do marido, destacando que ele foi preso sem provas e morreu sem ser julgado, após ser detido dentro do Plenário do Senado, "o único lugar onde não houve depredação", segundo ela. A viúva criticou o sistema judicial e chamou a prisão e a morte de Clezão de injustas, pois ele sequer teve a chance de ser ouvido em tribunal. Luíza pediu aos parlamentares que continuassem lutando pela anistia e que todos os brasileiros se unissem à causa, como seu marido havia feito durante a vida. Ela afirmou, com emoção, que "Clériston morreu amando a pátria", e que sua morte não deveria ser em vão. Sua fala foi um apelo para que o país não se esquecesse das vítimas de abusos no sistema de justiça.


O senador Magno Malta, presente na audiência, também demonstrou solidariedade à família de Clezão e criticou a maneira como a mídia tradicional tem abordado os casos de presos políticos. Malta afirmou que a imprensa, especialmente a "velha imprensa" e os veículos governamentais, têm silenciado sobre a inocência de muitos presos, incluindo Clezão. Ele destacou que, sem as redes sociais, o Brasil estaria ainda mais à mercê da censura e do ocultamento da verdade sobre os abusos de poder e injustiças cometidos pelo sistema. Segundo o senador, as redes sociais têm sido uma das poucas ferramentas para divulgar esses casos, o que tem gerado grande temor por parte das autoridades e da grande mídia. Malta alertou que a falta de transparência sobre esses casos prejudica a compreensão pública da real situação dos presos políticos no Brasil e contribui para o agravamento das violações de direitos humanos no país. Assim, o caso de Clezão não é apenas uma tragédia pessoal, mas um símbolo de um sistema que, segundo a oposição, tem sido cúmplice de abusos e injustiças.

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