BRASIL: ADVOGADA DE PRESOS DO 8 DE JANEIRO REBATE LULA

BRASIL: ADVOGADA DE PRESOS DO 8 DE JANEIRO REBATE LULA


A advogada Carolina Siebra, representante da Associação dos Familiares e Vítimas do 8 de Janeiro (ASFAV), reagiu com indignação às recentes declarações do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, que alegou não ter tido direito de defesa nem respeito à presunção de inocência durante seu processo judicial. Em uma entrevista à Rede Globo, Lula afirmou que não foi tratado de forma justa, mas Siebra rebateu as declarações de forma veemente. Para a advogada, as afirmações do presidente demonstram uma "cara de pau sem limites". Ela afirmou que Lula sabe muito bem que teve a oportunidade de se defender e exercer o contraditório, algo que, segundo ela, não está acontecendo com os presos políticos que são acusados de envolvimento em supostos "atos antidemocráticos".

Confira detalhes no vídeo:


Em sua fala, Siebra destacou a discrepância entre a situação de Lula e a dos acusados no contexto atual, sublinhando que, ao contrário do ex-presidente, muitos dos presos estão sendo processados sem o devido respeito aos seus direitos legais. Ela mencionou especificamente o fato de que o ministro Alexandre de Moraes, responsável por muitos dos julgamentos relacionados aos presos políticos, não estaria sequer lendo as defesas apresentadas. Além disso, Siebra apontou que os réus estão sendo julgados em um foro que não seria o adequado para esses casos, o que configura uma grave violação dos direitos processuais. A advogada também lembrou que a questão da incompetência do foro já foi um dos argumentos usados na anulação dos processos de Lula, o que tornou sua crítica ainda mais contundente.


Por fim, a advogada propôs uma reflexão mais ampla sobre o que ela considera ser o verdadeiro motivo dos processos em curso: uma vingança política disfarçada de justiça. Siebra argumentou que, enquanto no caso de Lula, as alegações de foro incompetente foram amplamente discutidas e consideradas, as atuais perseguições estão sendo conduzidas de maneira sistemática e sem a observância dos princípios da democracia. Para ela, se alguém apoiar a atual situação, estará se distanciando da verdadeira defesa da democracia. A crítica de Siebra vai além da situação jurídica de um único caso; ela aponta para o que vê como um grave retrocesso no estado de direito no Brasil, em que a Justiça estaria sendo usada para fins políticos, ao invés de garantir direitos fundamentais aos cidadãos.

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