O ex-presidente Jair Bolsonaro usou suas redes sociais para fazer graves alertas sobre o que ele considera uma ameaça à democracia no Brasil. Em suas postagens, ele criticou as ações da extrema-esquerda e as mudanças propostas por membros do governo, que segundo ele, visam consolidar um regime autoritário no país.
Confira detalhes no vídeo:
Uma das principais críticas de Bolsonaro foi direcionada ao que ele chamou de "erosão da democracia", mencionando a retirada de um mecanismo do Google que exibia a cotação do dólar. Para o ex-presidente, essa decisão é um reflexo de um processo mais amplo que está em andamento no Brasil. "Avisamos e irá piorar. Já somos a Venezuela 2.0 Turbo híbrida", escreveu Bolsonaro, fazendo uma comparação alarmante com a crise política e econômica enfrentada pela Venezuela.
Além disso, o ex-presidente voltou a abordar a proposta do senador Randolfe Rodrigues (Rede), que sugere mudanças na forma de eleição dos senadores a partir de 2026. Segundo Bolsonaro, a proposta da esquerda visa enfraquecer a oposição e consolidar o poder nas mãos de um grupo político. Ele alertou para a ideia de implementar um sistema de "voto único" para o Senado, em que o eleitor escolheria apenas um candidato para a Casa Alta. Para o ex-presidente, isso significaria um retrocesso na democracia e uma forma de manipular os resultados eleitorais.
Bolsonaro também se referiu à aliança de esquerda com candidatos de outros partidos, a fim de garantir uma eleição mais favorável ao governo. "A aliança com candidatos de outros partidos que, caso eleitos, não tomariam posições durante seus mandatos (senador isentão)", afirmou. Essa estratégia, segundo ele, buscaria enfraquecer a oposição e criar um Senado com senadores sem um compromisso claro com seus eleitores.
O ex-presidente destacou a importância da unidade entre os partidos de direita e centro-direita nas próximas eleições. Ele defendeu que a Direita e o Centro-Direita "não podem errar" e devem se unir contra as propostas da esquerda. O PL (Partido Liberal), por exemplo, partido ao qual Bolsonaro é ligado, pretende lançar um único candidato ao Senado em cada estado, com a possibilidade de formar alianças com outras siglas, caso necessário. Com essa estratégia, a direita pode eleger uma ampla bancada de senadores e garantir uma maioria no Senado, que será fundamental para o equilíbrio entre os poderes e a restauração da democracia, segundo Bolsonaro.
"Com uma maioria de 'Centro à Direita', a certeza do equilíbrio entre os Poderes e a volta da sonhada democracia em 2027", afirmou Bolsonaro, reiterando que o Brasil precisa de um Senado forte e comprometido com os princípios democráticos. Ele alertou que a esquerda está tentando tomar o controle das instituições, e que a única forma de evitar esse cenário é por meio de uma eleição bem-sucedida e com uma estratégia política eficiente.
Essas declarações de Bolsonaro geraram debates no cenário político, com partidários e opositores discutindo as implicações das propostas e alertas feitos pelo ex-presidente. Enquanto a esquerda defende reformas no sistema eleitoral, críticos afirmam que tais mudanças podem ser usadas para fragilizar a democracia e manipular os resultados eleitorais. A corrida para as eleições de 2026 promete ser marcada por intensas discussões sobre o futuro político do país.
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