O deputado Carlos Jordy, líder da oposição na Câmara, fez duras críticas ao Supremo Tribunal Federal (STF) e à Polícia Federal (PF) após a realização de uma nova operação que teve como alvo seus assessores. Em um discurso inflamado na tribuna, Jordy relatou que seus colaboradores foram alvo de busca e apreensão sob a acusação de suposto mau uso de fundos parlamentares. Contudo, o parlamentar insistiu que não havia qualquer ilegalidade nas ações de sua equipe, lamentando a forma como a imprensa, em especial a Rede Globo, tratou o caso, o que ele classificou como "ridículo". Segundo Jordy, a emissora tem se comportado como uma TV estatal, manipulando a opinião pública e contribuindo para o andamento de inquéritos políticos, que ele considera ser um abuso de poder.
Confira detalhes no vídeo:
Em sua fala, o deputado ressaltou um ponto que considera crucial: as investigações estão sendo direcionadas apenas para membros da oposição, sem qualquer tipo de investigação sobre parlamentares de partidos como o PT ou PSOL. Jordy acusou as autoridades de conduzirem "expedições de pesca", ou seja, investigações feitas com o único objetivo de encontrar algo incriminador, sem base em provas substanciais. Ele também criticou a forma como a investigação foi conduzida, mencionando que, ao invés de ouvir as partes envolvidas, medidas invasivas e excepcionais como buscas e apreensões são tomadas de maneira apressada. Para ele, o processo é uma tentativa de silenciar e criminalizar a oposição, sem o devido respeito aos direitos constitucionais dos envolvidos.
O deputado também compartilhou detalhes pessoais sobre o impacto da operação em sua vida, revelando que a busca e apreensão em sua casa ocorreu no dia do aniversário de sua mãe, e que a ação contra seus assessores aconteceu no dia do aniversário de sua filha. Jordy relembrou que, no episódio anterior, em que sua casa foi invadida pela PF, a alegação era de que ele teria vínculos com indivíduos supostamente envolvidos nos acontecimentos de 8 de janeiro. No entanto, ele afirmou que a principal "evidência" apresentada contra ele foi uma foto de um apoiador, que mais tarde foi comprovada como forjada. Jordy também relatou que, durante a operação, itens como sua arma registrada, celular, computador e passaporte diplomático foram apreendidos e até hoje não foram devolvidos. Esse episódio, segundo ele, exemplifica o abuso de poder e a perseguição política que, na visão do parlamentar, está sendo promovida pelo governo e por órgãos ligados à Justiça.
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