Durante uma audiência pública na Câmara dos Deputados sobre os inquéritos políticos conduzidos pelo ministro Alexandre de Moraes no Supremo Tribunal Federal (STF), o deputado Pastor Marco Feliciano fez um intenso desabafo, revelando sua visão sobre a ascensão do totalitarismo no Brasil e o tratamento recebido pelos conservadores. Feliciano lembrou que a perseguição política aos membros da direita brasileira não é um fenômeno recente, apontando que ele mesmo já foi alvo de ataques e processos por suas posições. Ele relembrou um episódio específico em que foi condenado por apenas compartilhar uma nota da imprensa em suas redes sociais, dizendo: "Eu apenas a reproduzi e fui condenado. Vivemos num estado de exceção." Para Feliciano, a atual situação política no Brasil reflete um sistema onde o Estado está totalmente aparelhado, com o Judiciário e outros poderes funcionando de maneira a favorecer uma narrativa política única, o que, segundo ele, é evidente para aqueles que estão dispostos a enxergar.
Confira detalhes no vídeo:
Em sua fala, o deputado também fez críticas à falta de uma verdadeira representatividade da Direita no Brasil, afirmando que o país não possui uma "ciência política" conservadora bem estabelecida. Para Feliciano, a Esquerda, ao longo dos anos, construiu uma estrutura sólida de pensamento político, mas a Direita no Brasil, embora tenha alguns pensadores e direitistas, carece de uma base intelectual estruturada e de uma universidade voltada para o pensamento conservador. "Nós não temos uma Direita plena no Brasil, e precisaríamos ter", disse ele, ressaltando a importância de criar uma rede de intelectuais e movimentos que possam agrupar e fortalecer as ideias conservadoras no país. Essa falta de uma base sólida de pensamento e de instituições que defendam o ideário conservador, na visão de Feliciano, coloca a Direita em desvantagem no cenário político nacional.
Feliciano também expressou sua preocupação com o rumo do país, apontando que o Brasil vive uma realidade em que o poder está concentrado nas mãos de poucos, e qualquer oposição é atacada de maneira contundente. Ele destacou que, diante dessa situação, muitos conservadores se sentem "acanhados" e "ajoelhados", com medo de enfrentar represálias por suas posições. Para o deputado, essa atitude reflete um estado de impotência que atinge aqueles que ainda defendem a liberdade de expressão e o pluralismo político. Em seu desabafo, Feliciano alertou sobre os riscos de o Brasil seguir se afastando dos princípios democráticos, caso o totalitarismo continue a se consolidar. Ele concluiu seu discurso com um apelo à resistência e à união dos conservadores, defendendo a necessidade de se criar um movimento forte e estruturado que possa enfrentar o domínio ideológico crescente no país.
Garanta acesso ao nosso conteúdo clicando aqui, para entrar no grupo do WhatsApp onde você receberá todas as nossas matérias, notícias e artigos em primeira mão (apenas ADMs enviam mensagens).
Clique aqui para ter acesso ao livro escrito por juristas, economistas, jornalistas e profissionais da saúde conservadores que denuncia absurdos vividos no Brasil e no mundo, como tiranias, campanhas anticientíficas, atos de corrupção, ilegalidades por notáveis autoridades, fraudes e muito mais.
Postar um comentário
Cadastre seu e-mail na barra "seguir" para que você possa receber nossos artigos em sua caixa de entrada e nos acompanhe nas redes sociais.