BRASIL: DEPUTADO MARIO FRIAS CONTRADIZ TARCÍSIO E DEFENDE MEDIDA POLÊMICA


O deputado federal Mário Frias gerou grande repercussão ao se manifestar publicamente contra uma recente medida sancionada pelo governador Tarcísio de Freitas, que proíbe o uso de celulares nas escolas públicas e privadas de São Paulo. A nova lei, que não sofreu veto, visou combater distrações em sala de aula e garantir um ambiente mais focado para os estudantes. No entanto, a decisão de Tarcísio, que defendeu a medida como uma forma de melhorar a concentração dos alunos, foi prontamente criticada por Frias, que considera a ação inconstitucional e um ataque às liberdades individuais. O parlamentar argumenta que a lei fere os direitos dos jovens e limita a liberdade de expressão, além de dificultar a denúncia de abusos ou problemas dentro das instituições de ensino, como a suposta doutrinação ideológica, um tema que gerou polêmicas em diversos momentos.

Confira detalhes no vídeo:


Em contrapartida, Mário Frias propôs uma alternativa que gerou ainda mais controvérsia: a instalação de câmeras de segurança nas salas de aula. A proposta visa, segundo o deputado, impedir práticas de doutrinação ideológica nas escolas e aumentar a transparência das atividades educacionais. Para Frias, a presença das câmeras pode ajudar a garantir que o conteúdo ensinado seja imparcial e livre de influências políticas partidárias. A medida, no entanto, não deixou de ser vista com desconfiança por muitos, que consideram que a instalação de câmeras poderia invadir a privacidade dos estudantes e dos professores, criando um ambiente de vigilância constante. Além disso, a proposição de Frias também levanta questionamentos sobre a real necessidade da fiscalização de conteúdo dentro da sala de aula e a possibilidade de transformar a escola em um espaço de controle excessivo por parte do Estado.


Esse debate em torno da proibição do celular nas escolas e a proposta de vigilância por câmeras trouxe à tona uma discussão mais ampla sobre os limites da intervenção do Estado na educação. Enquanto Tarcísio de Freitas vê a proibição do celular como uma medida necessária para melhorar o desempenho acadêmico e reduzir a dispersão dos alunos, Mário Frias defende a ideia de que o Estado não deve impor restrições ao cotidiano das crianças e jovens, especialmente em um momento em que os celulares desempenham um papel crucial na comunicação e nas manifestações individuais. Para Frias, o debate sobre o uso dos celulares nas escolas deve ser conduzido entre pais, escolas e alunos, de maneira mais descentralizada, sem imposições vindas de cima para baixo. A divergência de posições entre o deputado e o governador revela a tensão entre as diferentes visões sobre o papel do governo na educação e na liberdade de expressão dos cidadãos. A questão segue gerando discussões acaloradas, com defensores e críticos de ambas as medidas tentando convencer a sociedade de qual proposta é a mais adequada para o futuro da educação no estado de São Paulo.

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