Em uma entrevista coletiva da Oposição na Câmara dos Deputados, o deputado Mário Frias (PL) fez um apelo para que o governo e o Judiciário reconsiderem a situação dos presos e perseguidos políticos, especialmente aqueles envolvidos com a atuação do ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF). Durante a coletiva, o parlamentar levantou questões sobre a legalidade das prisões e o papel dos responsáveis pelas detenções, sugerindo uma reflexão sobre as motivações daqueles que, segundo ele, estariam perseguindo essas pessoas.
Confira detalhes no vídeo:
Frias começou sua fala mencionando suas experiências pessoais de quase morte, destacando como momentos de risco o fizeram refletir profundamente sobre a vida. "Nessas duas ocasiões eu tive a oportunidade de ver como a arte imita a vida. É como num filme, tudo passa na sua cabeça: as coisas boas e as coisas ruins", afirmou o deputado, citando reflexões sobre suas ações passadas e o impacto que elas tiveram na vida das pessoas. Ele ressaltou que, para ele, as boas ações, feitas sem esperar nada em troca, são as que mais lhe confortam nesses momentos de introspecção.
O deputado destacou casos específicos, como o da senhora Vildete Ferreira, de 73 anos, condenada a 12 anos de prisão, e de Débora Rodrigues, mãe de dois filhos menores, que foi sentenciada a 17 anos de prisão. Frias questionou as razões pelas quais essas pessoas estão sendo perseguidas e presas, levando-o a refletir sobre o caráter e as escolhas dos responsáveis por essas decisões. "Eu fico me perguntando se as pessoas que hoje estão responsáveis pela prisão dessas pessoas estão refletindo sobre o que deixarão para seus filhos, amigos e até inimigos", declarou o deputado, sugerindo que aqueles envolvidos nas prisões e perseguições políticas deveriam se questionar sobre suas próprias legados e responsabilidades.
Com um tom reflexivo, Mário Frias alertou que todos, eventualmente, terão que enfrentar o momento de reflexão sobre suas vidas e suas escolhas. "Todos nós vamos passar, querendo ou não, acreditando ou não em Deus – eu acredito – vamos passar por esse momento de nos perguntar: o que fizemos nessa vida? O que deixaremos para nossos filhos, para nossos amigos, até para nossos inimigos?", disse o parlamentar, ampliando sua reflexão para o papel de figuras públicas, como os próprios parlamentares, o Judiciário e jornalistas, na formação da narrativa política e social. Ele destacou que esse questionamento será inevitável para todos, mesmo para aqueles que exercem poder.
Frias também aproveitou a coletiva para destacar o papel do poder Judiciário nas questões políticas atuais, especialmente no que diz respeito à condução de processos contra opositores do governo e suas consequências para a democracia. Ele sugeriu que a sociedade deveria refletir sobre as motivações por trás das decisões judiciais e questionou a necessidade de maior transparência e justiça nas prisões políticas.
Ao final de sua fala, o deputado deixou claro seu apelo pela anistia e por uma reconsideração das punições impostas a essas pessoas, acreditando que o momento de reflexão será crucial para entender as consequências das ações de todos os envolvidos. Para ele, a política não deve ser um campo de perseguições, mas sim de justiça e reconstrução.
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