BRASIL: EDUARDO BOLSONARO REAGE A RELATÓRIO DA PF QUE O ACUSA DE “INJÚRIA”

BRASIL: EDUARDO BOLSONARO REAGE A RELATÓRIO DA PF QUE O ACUSA DE “INJÚRIA”


O deputado Eduardo Bolsonaro (PL-SP) reagiu, nesta sexta-feira (29/11), ao relatório da Polícia Federal (PF), que o acusa de cometer crime de injúria contra o delegado da corporação Fábio Alvarez Shor. Em um vídeo publicado nas redes sociais, o filho "03" do ex-presidente Jair Bolsonaro compartilhou a reportagem que aborda a investigação e criticou abertamente a PF, uma instituição da qual ele é escrivão licenciado. Eduardo Bolsonaro argumentou que, como parlamentar, tem imunidade para se expressar, e que essa proteção constitucional existe exatamente para situações como a que ele está enfrentando. Segundo o deputado, a investigação seria uma tentativa da PF de censurá-lo e que tal atitude não teria êxito, pois, segundo ele, a censura não será permitida.

Confira detalhes no vídeo:


O caso envolve um discurso feito por Eduardo Bolsonaro na Câmara dos Deputados, em agosto de 2024, quando o parlamentar exibiu uma foto impressa do delegado Fábio Shor, que atua em inquéritos da PF que investigam figuras da direita, incluindo o ex-presidente Jair Bolsonaro. Durante a fala, o deputado fez declarações duras, chamando Shor de "cachorrinho de Alexandre de Moraes" e usando termos agressivos para se referir ao delegado, como "put1nh4 de Alexandre de Moraes". Essas falas geraram controvérsia e motivaram a abertura de uma investigação pela Polícia Federal, que procurou apurar se as palavras de Eduardo Bolsonaro configuravam um crime de injúria.


A reação do parlamentar foi direta: em seu vídeo, ele defendeu que o foco da discussão deveria ser a atual situação econômica do país, como o dólar alcançando R$ 6, e as denúncias de corrupção no governo. Eduardo sugeriu que a investigação contra ele fosse uma tentativa de desviar a atenção desses temas, chamando-a de uma "cortina de fumaça" para acobertar outros assuntos mais relevantes. Ele ainda fez uma crítica política mais ampla, mencionando a eleição de Luiz Inácio Lula da Silva e sugerindo que a decisão de "tirar um cara da cadeia para colocar na presidência" resultaria em mais problemas. A investigação contra Eduardo Bolsonaro, iniciada pela PF com base em vídeos de seu discurso, também envolveu outros parlamentares, como Marcel Van Hattem (Novo-RS) e Cabo Gilberto Silva (PL-PB), todos sendo investigados sob a supervisão do delegado Luiz Eduardo Navajas, chefe de gabinete do diretor-geral da PF, Andrei Rodrigues.

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