A partir de abril de 2025, os estados brasileiros irão aplicar uma medida que promete impactar diretamente o poder de compra dos consumidores: o aumento do ICMS (Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços) sobre compras realizadas em sites estrangeiros. A decisão foi tomada em um contexto de busca por aumentar a arrecadação tributária, diante das dificuldades fiscais enfrentadas por muitos estados. A elevação do imposto, que incidirá sobre produtos importados adquiridos por meio da internet, tem como objetivo equilibrar a competitividade entre o comércio local e os produtos provenientes do exterior. Com isso, o custo das mercadorias compradas em sites internacionais deverá aumentar, refletindo diretamente no bolso do consumidor brasileiro.
Confira detalhes no vídeo:
O aumento do ICMS afetará principalmente os produtos adquiridos por consumidores que buscam alternativas mais baratas em plataformas de e-commerce estrangeiras. O imposto será cobrado sobre uma ampla gama de produtos, incluindo eletrônicos, roupas, acessórios e outros itens comuns em compras online internacionais. A medida levanta preocupações sobre a capacidade de os brasileiros manterem seu poder de compra, já que muitos dependem dessas compras para acessar produtos a preços mais baixos do que os oferecidos no mercado interno. Para os estados, a alteração é vista como uma forma de garantir maior justiça fiscal e combater a evasão tributária, especialmente em um cenário de comércio cada vez mais globalizado.
Entretanto, a elevação do ICMS não é unânime e tem gerado polêmica. Especialistas em comércio eletrônico e defesa do consumidor alertam que a medida pode gerar uma desvantagem para os brasileiros, que já enfrentam uma carga tributária elevada em outros produtos e serviços. O aumento pode afetar a acessibilidade de produtos tecnológicos e bens de consumo que, até o momento, eram mais acessíveis por meio de compras internacionais. Além disso, a mudança pode incentivar o aumento do comércio ilegal e a prática de "importação paralela", onde os consumidores buscam alternativas para driblar a tributação. A decisão ainda será acompanhada com atenção pelos consumidores, que devem se preparar para um impacto em seus hábitos de compra e, possivelmente, no orçamento doméstico.
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