BRASIL: LÍDER DE MILÍCIA É PRESO EM ATENDIMENTO EM UPA DO RJ

Felipe Ferreira Carolino, mais conhecido como "Zulu", foi detido nesta quinta-feira (12) por agentes da Delegacia de Repressão às Ações Criminosas Organizadas e Inquéritos Especiais (DRACO) na zona oeste do Rio de Janeiro. O homem, que estava no quarto de uma Unidade de Pronto Atendimento (UPA) fumando e portando uma pistola, foi surpreendido pela ação policial. Segundo informações da polícia, "Zulu" foi capturado em flagrante e levado para a delegacia, onde foi novamente preso, desta vez acusado de envolvimento com atividades criminosas, como o comando da milícia na favela do Rodo, localizada na mesma região da cidade.

Confira detalhes no vídeo:

A prisão de Felipe Ferreira Carolino ocorre em um momento crítico, pois ele havia sido libertado apenas no início deste ano após cumprir parte de sua pena. Em 2019, "Zulu" foi preso por envolvimento com atividades ilícitas, especialmente no tráfico de armas e extorsão. Contudo, logo após sua soltura, o criminoso assumiu a liderança da milícia que atua na favela do Rodo, uma das várias organizações paramilitares que operam na cidade, controlando o tráfico de drogas, cobrança de taxas e extorsão de moradores e comerciantes locais. A milícia do Rodo é conhecida por sua violência e por utilizar métodos brutais para manter o domínio sobre a área.

A detenção de "Zulu" é considerada um grande golpe contra as milícias que operam no Rio de Janeiro, mas também levanta preocupações sobre a continuidade da violência nas comunidades sob o domínio desses grupos. A polícia ainda investiga as circunstâncias que levaram o criminoso à UPA, mas acredita-se que ele tenha se escondido no local para escapar das autoridades ou de possíveis inimigos. A prisão também demonstra o esforço contínuo das forças de segurança para combater as organizações criminosas que controlam as favelas e impõem um ambiente de medo e opressão aos moradores. A expectativa é de que a prisão de "Zulu" leve a uma diminuição das atividades da milícia do Rodo, mas as autoridades sabem que o desafio é grande e que a luta contra essas facções continua.

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