O presidente Luiz Inácio Lula da Silva assinou nesta quarta-feira (25) um decreto que institui a “cota de tela” nos cinemas do Brasil. A medida estabelece uma quantidade mínima de sessões dedicadas à exibição de produções nacionais, com o objetivo de fortalecer a indústria audiovisual brasileira e ampliar o acesso do público às obras produzidas no país.
Confira detalhes no vídeo:
A “cota de tela” já havia sido adotada em períodos anteriores, mas a decisão de Lula busca atualizar e consolidar a política, adaptando-a às demandas atuais do mercado cinematográfico. Com o decreto, cada sala de cinema terá a obrigação de exibir um número determinado de filmes brasileiros ao longo do ano, com a quantidade de sessões variando de acordo com critérios que ainda serão regulamentados pelo Ministério da Cultura.
Durante o evento de assinatura do decreto, realizado em Brasília, Lula destacou a importância de fomentar a produção cultural nacional. “O cinema brasileiro é uma das nossas maiores riquezas. Ele conta histórias que refletem a nossa diversidade e ajudam a construir a identidade do nosso povo. Essa medida é um passo importante para garantir que essas histórias continuem chegando às telas de todo o país”, afirmou o presidente.
Por outro lado, a medida também gerou críticas de alguns setores, especialmente da indústria de distribuição e exibição. Executivos de grandes redes de cinema argumentam que a imposição de cotas pode limitar a programação e reduzir a liberdade de escolha do público. “Embora seja importante incentivar a cultura nacional, a ‘cota de tela’ precisa ser implementada com cuidado para não prejudicar a viabilidade econômica das salas de cinema”, declarou um representante do setor, que preferiu não se identificar.
Além da “cota de tela”, o governo federal também anunciou que está estudando outras ações para fortalecer o audiovisual no Brasil, como linhas de financiamento específicas para produtores independentes e o incentivo à criação de festivais regionais.
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