BRASIL: MAGNO MALTA EXIGE REAÇÃO DO CONGRESSO APÓS NOVA PRISÃO DE DANIEL SILVEIRA

O senador Magno Malta expressou indignação com a prisão do ex-deputado Daniel Silveira na véspera de Natal, determinando pelo ministro Alexandre de Moraes, poucos dias após sua libertação. Malta, que já havia visitado Silveira na prisão na última quinta-feira, demonstrou surpresa e revolta com a decisão, especialmente após comemorar junto ao ex-deputado a notícia de que a Procuradoria-Geral da República havia se manifestado a favor de sua liberdade.

Confira detalhes no vídeo:

O senador lembrou uma série de ações que considera injustas contra Silveira e relatou sua tentativa de contatar o presidente do Senado, Rodrigo Pacheco, para discutir a situação. “Eu liguei para o presidente Pacheco esta manhã, mas ele não atendeu. Gravei um áudio para ele, explicando toda a verdade e apresentando a documentação. Também não obtive resposta. Ele é o presidente do único poder que poderia pôr fim a esse ativismo judicial, como o que estamos vendo com Alexandre de Moraes”, afirmou Magno Malta.

A omissão de Pacheco e o fortalecimento do 'ativismo judicial'

Malta criticou a omissão de Rodrigo Pacheco em agir contra o que ele chamou de “ativismo judicial”, que considera uma prática crescente e prejudicial ao Estado de Direito. O senador alertou que a falta de ação do presidente do Senado fez com que essa situação se agravasse, e classificou essa omissão como um fator que contribuiu para o fortalecimento de um sistema judicial que, segundo ele, age sem restrições. “Essa omissão permissiva fez com que eles crescessem muito mais. Esse monstro que hoje a gente não sabe como debelar”, desabafou Malta.

Problemas de saúde de Daniel Silveira e a acusação de manipulação de provas

O senador também mencionou que Daniel Silveira enfrenta sérios problemas de saúde desde que foi preso e que os registros de sua tornozeleira eletrônica, que demonstram seus deslocamentos frequentes entre casa e o hospital, foram encaminhados ao ministro Alexandre de Moraes. Malta enfatizou que essas informações não podem ser alteradas e disparou uma acusação direta: “Não dá para alterar. Não vai mandar os seus apaniguados fazerem como você fez com os peritos lá: ‘arruma uma história’”. Essa crítica se refere a alegações anteriores de manipulação de provas envolvendo autoridades ligadas ao caso de Silveira.

Magno Malta, ao longo de sua fala, demonstrou frustração com o andamento do caso e com a falta de respaldo de figuras-chave no cenário político, como Rodrigo Pacheco, que, segundo ele, têm a responsabilidade de intervir em situações de abuso de poder no âmbito judicial.

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