Na quinta-feira (12 de dezembro de 2024), o ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Flávio Dino, reagiu com humor às críticas que recebeu após suas recentes decisões, que interferiram nas emendas do Congresso Nacional. Dino fez uma brincadeira sobre as especulações na mídia, que o apontaram como o “ministro mais odiado” da Corte, superando até mesmo o nome do colega Alexandre de Moraes, conhecido por suas atuações polêmicas e de destaque no STF. O ministro, conhecido por seu estilo pragmático, usou a ocasião para descontrair e, com bom humor, comentou que não tinha interesse em competir pelo título, referindo-se a Moraes como o "mais antigo" e a quem, segundo ele, deveria caber tal primazia.
Confira detalhes no vídeo:
Em tom leve e irônico, Dino fez questão de enfatizar que a comparação entre ele e Moraes não deveria ser feita, ressaltando a experiência e o tempo de serviço do colega, que é um dos nomes mais polêmicos do Supremo. “Eu não abro mão disso”, disse o ministro, se referindo à hierarquia de Moraes dentro da Corte, e completou brincando que, embora o título de “mais odiado” não fosse algo que desejasse, estaria disposto a ocupar a segunda ou até a terceira posição. A declaração surgiu em meio a um momento de tensão política, com as decisões de Dino sendo amplamente discutidas tanto por parlamentares quanto por especialistas jurídicos, principalmente no que se refere à intervenção do STF nas emendas orçamentárias propostas pelo Congresso.
Apesar do tom descontraído, a fala de Flávio Dino reflete o clima de polarização e pressão enfrentado pelos ministros do STF em suas decisões mais impactantes. Suas intervenções nas emendas orçamentárias, que causaram grande repercussão, levaram a críticas intensas de políticos e analistas, gerando discussões sobre os limites da atuação do Judiciário no campo político. No entanto, com a resposta bem-humorada, Dino procurou desarmar parte das tensões em torno de sua atuação, ao mesmo tempo em que reafirmou a seriedade de suas decisões. O episódio destacou, assim, o ambiente desafiador e muitas vezes hostil no qual os ministros da Corte têm que se posicionar, seja com seriedade ou, como no caso de Dino, com leveza e ironia.
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