BRASIL: PARLAMENTAR DESAFIA DIRETOR-GERAL DA PF A PRENDÊ-LO NA CÂMARA

O deputado federal Marcel van Hattem (Novo-RS) voltou a atacar a Polícia Federal durante uma sessão da Comissão de Segurança Pública e Combate ao Crime Organizado da Câmara, nesta terça-feira (3 de dezembro de 2024), ao criticar o delegado Fábio Schor e questionar o diretor-geral da PF, Andrei Rodrigues, sobre uma possível prisão em flagrante por crime contra a honra. A declaração do parlamentar aconteceu durante a oitiva do ministro da Justiça, Ricardo Lewandowski, que estava acompanhado de membros da PF, incluindo Rodrigues. Van Hattem desafiou publicamente a atuação das autoridades presentes, provocando um clima de tensão na comissão.

Confira detalhes no vídeo:

O deputado questionou diretamente a autoridade de Andrei Rodrigues, sugerindo que, caso estivesse cometendo um crime contra a honra, ele deveria ser preso no momento. Essa provocação gerou reações divididas dentro da comissão. Enquanto alguns parlamentares aplaudiram as palavras de Van Hattem, outros demonstraram desconforto diante da postura agressiva e da forma como o deputado questionou as ações da Polícia Federal. A crítica foi direcionada a uma alegada omissão por parte dos policiais e autoridades, o que acirrou ainda mais o debate sobre a atuação da instituição, principalmente no contexto político atual, com tensões cada vez maiores entre o Executivo, Legislativo e a PF.

Esse novo episódio de confronto reflete o ambiente de polarização crescente no Congresso, onde representantes de diferentes partidos e alas políticas vêm trocando acusações e enfrentando um desgaste institucional. O desafio de Van Hattem ao diretor-geral da PF coloca em foco o papel das forças de segurança pública e a relação com o poder Legislativo. O incidente também levanta questões sobre a forma como as autoridades policiais devem atuar em um cenário de crescente disputa política, com parlamentares como Van Hattem adotando uma postura mais agressiva no questionamento das ações da Polícia Federal e de outros membros do governo. O desenrolar dessa tensão pode ter repercussões tanto políticas quanto jurídicas, aumentando o clima de incerteza no ambiente político brasileiro.

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